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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1348 OIIj (nahash)<br />

Era geral a “serpente” é algo mau. M as qualquer pessoa envenenada por ela podia ser<br />

curada, por olhar sim plesm ente para a “serpente” de bronze. Jesus m encionou esse<br />

acontecim ento em João 3.14. A ssim com o o objeto da fé assem elhava-se à m aldição no caso<br />

das “serpentes”, de igual form a Jesus assem elhou-se aos am aldiçoados pelo fato de que<br />

assum iu a form a de um servo e tornou-se sem elhante ao hom em (Fp 2.7). Existem pelo<br />

m enos m ais dois outros aspectos dignos de nota neste relato m osaico da “serpente” de<br />

bronze. Prim eiro, a palavra nãhãsh é quase idêntica à palavra nehõshet (q.i>.), b r o n z e ”<br />

ou “cobre". A lguns estudiosos acreditam que as palavras têm relação entre si devido a<br />

uma cor com um às serpentes, m as outros acham que a sem elhança entre as palavras é<br />

sim ples coincidência. Com base em 2 Reis 18.4 podem os supor que a “serpente” de bronze<br />

tornou-se um a relíquia, um fetiche religioso, e que o povo de Deus, agindo com o quaisquer<br />

outras pessoas, quis adorá-la. O nom e dado a esse objeto foi “N eustã”, que pode referir-se<br />

às palavras nãhãsh, “serpente”, e/ou n'hãshet, “bronze”.<br />

É possível que tanto Jerem ias quanto A m ós estejam fazendo alusão a esse incidente<br />

no deserto quando am eaçam com castigo na form a de “serpentes” (Jr 8.17; Am 5.19; 9.3).<br />

Isaías e M iquéias talvez tenham G ênesis 3.14 em m ente quando falam de lam ber o pó<br />

com o um a “serpente” (Is 65.25; M q 7.17).<br />

Tanto J ó quanto Isaías m encionam o “leviatã” (IBB; ARA, “dragão”; heb. liwyãtãn,<br />

q.v.) ou a “serpente” m anhosa em conexão com o poder de Deus (Jó 26.13; Is 27.1).<br />

H á m enção de outras características de “serpentes”. G ênesis 49.17 parece referir-se<br />

à capacidade de dissim ulação da serpente; Salm os 58.4, 140.3 [4]; Provérbios 23.32;<br />

E clesiastes 10.8, 11; Jerem ias 8.17; A m ós 5.19; 9.3, à picada venenosa; Provérbios 30.19,<br />

à sua capacidade de subir em lugares lisos; e Jerem ias 46.22, ao silvo que fazem .<br />

Três passagens (Sl 54.4-5; Ec 10.11; Jr 8.17) refiram -se talvez ao encantam ento de<br />

serpentes. A qui tam bém ocorre sem elhança entre as palavras: nãhãsht “serpente”, é<br />

vocábulo parecido lahash, “encantam ento” ou “adivinhação” (cf. nãhãsh).<br />

Três ou quatro pessoas e uma cidade possuem nom es derivados desta raiz: “N aás”,<br />

o rei am onita (1 Sm 11.1, et al.); “N aás”, o pai de Abigail e Zeruia (2 Sm 17.25);<br />

“N aasom ”, o filho de A m inadabe e cunhado de A rão (Êx 6.23, et al.); “N eusta”, a m ãe do<br />

rei Joaquim (2 Rs 24.8); e a cidade de “N aás” (“Ir-N aás” na m aioria das traduções, 1 Cr<br />

4.12). V isto que existem algum as raizes idênticas, esses nom es não precisam ter<br />

necessariam ente o significado de “serpente”, m as talvez o de “adivinho” (nahash) ou<br />

“cobre” (nehõshet).<br />

B ib lio g r a fia : — TDNT, v. 5, p. 571-9.<br />

R.L.A.<br />

1348 £ n : (nãhãsh) / / , a p r e n d e r p o r e x p e r iê n c ia , o b s e r v a r co m d ilig ê n c ia ,<br />

a d iv in h a r , p r a t i c a r a d iv in h a ç ã o , l e r a s o r te , to m a r c o m o p r e s s á g io .<br />

Term o Derivado<br />

1348a (nahash) a d iv in h a ç ã o .<br />

O verbo nãhãsh é encontrado apenas no grau intensivo (piei) e está claram ente<br />

relacionado com o substantivo nahashy que significa “adivinhação” ou “encantam ento”.<br />

A prim eira ocorrência de nãhãsh se dá em G ênesis 30.27, que diz que Labão ficou<br />

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