DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

1408 “12Ü(ntsr)
Levando-se esses diferentes aspectos em conta, não é de adm irar que Isaías ch
de “rem anescentes” as tribos restauradas de Israel naquela era escatológica (49.6),
elas de fato experim entaram a proteção e o cuidado constantes do Senhor.
Bibliografia: — THAT. v. 2, p. 99-100.
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1408 HHj (ntsr). II. A c e ita c o m o r a iz d e:
1408a (nétser) ramo, renovo, broto.
Este substantivo, que provém de uma raiz árabe que significa “ser novo“, “ser
radiante”, “esverdear”, aparece som ente quatro vezes.
Em Isaías 11.1, utiliza-se nétser em paralelo com outro term o técnico (na doutrina
da profecia m essiânica), hõter, “rebento”. Uma vez que o texto diz que tanto o “rebento"
quanto o “renovo” procedem do shõresh, “raiz” (ARA, “tronco”) ou linhagem de Jessé, é
óbvio que o profeta está-se referindo a um descendente-chave de Davi, que sintetiza tudo
o que o Senhor prom eteu a Davi (2 Sm 7.1 e ss.). O caráter m essiânico desse título é
reconhecido nos Targuns, na literatura rabínica e nos escritos de Qum ran (citados em The
nezer and the subm ission in suffering hym n from the Dead Sea Scrolls, editado por M.
W allenstein, Istam bul, 1957). É sem elhante o uso que M ateus 2.23 faz deste título para
indicar por que Jesus foi chamado de Nazareno. Gundry vê um duplo m otivo para esse
em prego por M ateus: um jogo de palavras em razão da correspondência fonética entre
esse título em Isaías 11.1 e a cidade de Nazaré, e o tema da hum ilhação, em Isaías 11.1.
Em harm onia com o conceito de solidariedade corporativa dem onstrada em outros
term os técnicos nessa m esm a doutrina da prom essa m essiânica, tais com o “servo”,
“sem ente” (ou “descendência”), tsem ah, “ram o”, etc., não é incom um ver um uso de nétser
que inclua o rem anescente crédulo de Israel, com o em Isaías 60.21. No cum prim ento da
nova aliança abraâm ico-davídica todas as pessoas são justas, a terra é possuída para sem ­
pre e o “renovo” daquilo que Deus plantou, a obra de suas mãos, é glorificado (cf. Is 61.3).
Assim sendo, m uitos podem ser cham ados pelo nom e daquele que é a síntese do grupo.
As outras duas referências (Is 14.19; Dn 11.7) não têm relação com as passagens
exam inadas acima. Em Isaías 14.19, a Babilônia é cham ada de “renovo bastardo”. A
passagem de Daniel utiliza o substantivo para se referir a um poder real, no caso
específico o dos ptolom eus, e não ao rei m essiânico que vem da linhagem de Davi. A
expressão tam bém utiliza a palavra “raiz” (tal como em Isaías 11.1), “e se levantará de
um renovo das suas raízes” (lit.).
Bibliografia: — G U N D RY, Robert H., The use o f the O T in St. M atthew ’s Gospel,
Leiden, Brill, 1967, p. 97-104. — SCHRAEDER, H. H., in: TDNT. v. 4, p. 878-9.
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1409 (nãqab) furar, perfurar; blasfemar; nomear.
Term os Derivados
1409a
(neqeb) termo técnico relativo à ourivesaria.
1409b trQ p í (n'qébá) fêmea, mulher, menina.
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