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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1436 pd: cnãshaq)<br />

1436 p\2?3 (nãshaq) II, a rm a r-se c.nm, o stn r eq u ip a d o com (e.g., 1 Cr 12.2; 2<br />

17.17). O significado preciso é incerto.<br />

Termo Derivado<br />

1436a pO] (nesheq), pü?j (nésheq) eq u ip a m en to , a rm a s (e.g., Ez 39.9; J<br />

20.24).<br />

1437 T j ; (nesher) á g u ia .<br />

Este substantivo ocorre 26 vezes (mais duas vezes no aramaico de Daniel, ncshar).<br />

Os tradutores têm ficado satisfeitos com o termo “águia”, que é aceitável na maioria das<br />

referências, nas quais são citadas as peculiaridades de força, agilidade e cuidado com os<br />

filhotes. Quando, porém, há menção de comer carniça ou de “calva” (veja Mq 1.16), parece<br />

que a palavra diz respeito a uma raça de aves menos distinta.<br />

Na realidade, as línguas semíticas tinham a tendência de englobar as grandes aves<br />

que voam em altitudes elevadas, o que pode indicar que nesher era um termo genérico de<br />

águias, falcões, gaviões e abutres, a saber, animais das famílias dos acipitrídeos e dos<br />

vulturídeos.<br />

As referências a uma renovação da mocidade na águia (Sl 103.5; Is 40.31) talvez se<br />

explique simplesmente no fato da sua longevidade, mas alguns entendem que a referência<br />

diz respeito à sua aparência renovada com a nova plumagem após a troca de penas.<br />

Também se diz que uma águia velha “remove** um bico muito grande e deixa crescer um<br />

novo, ao mesmo tempo em que troca as penas. Entre os antigos existia a crença de que<br />

uma águia era capaz de voar até o sol, chamuscar as penas e então mergulhar no mar<br />

para reviver. Veja “Pássaros da Bíblia”, em NDB, e Flora and fauna o f the Bible (United<br />

Bible Societies).<br />

A proteção e cuidado magníficos do Senhor com Israel são apropriadamente<br />

comparados com os de um nesher (Êx 19.46; Dt 32.11-13), cujos ninhos são construídos<br />

com muita habilidade em saliências inacessíveis nos rochedos, e a ave genitora guarda<br />

o local com grande ferocidade, às vezes empregando nisso suas garras e bico. Ela também<br />

cuida dos filhotes implumes, protegendo-os de excessivo calor do sol, aquecendo-os quando<br />

sopra um vento gélido e alimentando-os até que sejam suficientemente grandes para voar.<br />

Então a ave genitora agita o ninho e atrai os filhotes já emplumados para fora, forçandoos<br />

a seu primeiro vôo. Às vezes as aves adultas pairam sobre eles e voejam<br />

encorajadoramente em torno deles. Quando, porém, em Deuteronômio 32.11 se fala do<br />

nesher carregando os filhotes sobre si, tem-se aí linguagem fenomenológica, pois só às<br />

vezes os filhotes parecem ser carregados nas asas da ave genitora, mas não existe<br />

qualquer registro confiável de alguma ave que tenha voado com uma ave m enor nas<br />

costas.<br />

Davi assemelhou a velocidade dc Saul e Jônatas à do nesher e talvez Lenha tido em<br />

mente a águia-real, a qual, comprimindo as asas contra os lados, mergulha desde grandes<br />

alturas sobre sua vítima, geralmente pegando-a de surpresa, e golpeando-a e matando-a<br />

instantaneamente com suas poderosas e afiadas garras (2 Sm 1.23). Jeremias advertiu<br />

contra um inimigo que poderia aproximar-se com a velocidade de uma águia (Jr 4.13; c f<br />

Hc 1.8), e Jó lamentou que seus dias tivessem passado tão rapidamente como uma águia<br />

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