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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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309 'J21 (gb‘)<br />

g'bulâ. F ron teira , lim ite, m a rco da terra. Com exceção de Isaías 28.25, todos os usos<br />

desta palavra aparecem no plural.<br />

B ib liogra fia : Dahood, M., Hebrew-Ugaritic lexicography li. Bib, 46:383-412, esp.<br />

p. 396. — ELON, M., Hassagat gevul, Encyclopedia Judaica, v. 7, p. 1460-66. — Rabin,<br />

C., The Zadokite documents, Oxford. Clarendon, 1954, p. 4, 20, 42. — Ross, J. F.,<br />

Landmark, idb, v. 3, p. 66-7. — T<strong>DO</strong>T, v. 2, p. 361-6.<br />

V.P.H.<br />

308 ]23 (gbn) Aceita como raiz de:<br />

308a '2 j (gibên) corcovado (somente em Lv 21.20).<br />

308b (g‘ brnâ) coa lh a d a , q u eijo (somente em Jó 10.10).<br />

308c *323 (gabnõn) p ico, m onte elevado (somente em Sl 68.16).<br />

"."21 {gabnõn). Veja o n.“ 308c.<br />

309 I?—l igb1). Aceita como raiz de:<br />

309a tniqs {gib‘â) colina.<br />

309b<br />

309c<br />

ÂTZJ (gãbia ) copo, tigela.<br />

tnÍi?I13Q (migbã‘ôt) turbante.<br />

309d (gib'õl) botão de flor.<br />

gib‘â. C olin a. O substantivo, usado 60 vezes no at, pode-se referir a um local natural<br />

menos alto do que uma montanha, ainda que de modo mais freqüente, como veremos,<br />

aparece como um lugar de adoração ilícita. O mesmo termo também é usado para o local<br />

chamado Gibeá, cidade benjamita onde nasceu Saul.<br />

Dos 60 usos de gib‘â no hebraico bíblico, a grande maioria pode ser encontrada nos<br />

profetas (13 vezes em Isaías, nove em Jeremias e oito em Ezequiel). É particularmente<br />

interessante aqui o uso da expressão “em cada colina alta (gib‘â ) e sob cada árvore verde",<br />

ou suas variações, como referência ao local dos cultos de fertilidade em £srael e Judá.<br />

Esta frase ocorre 16 vezes no AT. Algumas destas passagens são: Deuteronômio 12.2;<br />

1 Reis 14.23; 2 Reis 17.10; Jeremias 2.20; 17.2; Ezequiel 6.13; Oséias 4.13; 2 Crônicas<br />

28.4. Cada um destes versículos condena uma prática cananéia pagã que tinha sido<br />

adotada pelos hebreus.<br />

Se tal prática nada ortodoxa deve ser igualada a práticas semelhantes nas quais se<br />

envolveram os israelitas, as quais estavam relacionadas com os “altos” {bãmâ), então a<br />

razão para a denúncia profética torna-se clara. Não há nada inerentemente errado com<br />

a adoração a Deus em “montes”. A experiência do povo no deserto corrobora isto! Mas<br />

neste caso, parece que os israelitas adotaram ritos cultuais de imoralidade, populares<br />

entre grupos agrícolas que tinham sua fé em Baal(s), o deus da fertilidade que dava a<br />

chuva e as colheitas, e em Asera, a deusa da fertilidade. Por que tais práticas de deleite<br />

eram vistas pelos profetas com abominação e horror não é difícil de imaginar.<br />

migbã‘ôt. T urbante, tiara, a p a ra to p a r a a cabeça. Usado apenas quatro vezes: Êxodo<br />

28.40; 29.9; 39.28; Levítico 8.13. Talvez fosse convexo em sua forma, sendo traduzido por<br />

~quepe” pela RSV. Era usado pelos sacerdotes comuns e deve ser diferenciado do turbante<br />

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