DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

579 rnr Czãrà)
na primavera de 515 a.C. Além de dirigir a reconstrução, Zorobabel restaurou os turnos
dos sacerdotes e as divisões dos levitas (Ed 6.18) e fez provisão para seu sustento (Ne
12.47). Nada se sabe de Zorobabel depois do término da construção do templo; também
não há registro de sua morte.
[E voz corrente entre os eruditos contemporâneos que Zorobabel. que era da família
real, tinha pretensões ao trono. Teria, supostamente, liderado um movimento de
independência que fora rapidamente reprimido pelos persas e sofrido morte prematura.
Nào há prova inequívoca para esta teoria. Ela presume que Zacarias 6.11 não apresenta
Josué como sumo sacerdote que tipifica o Messias, e que original continha “Zorobabel”,
que fora o objeto da profecia. Tal ponto de vista não considera Zorobabel um rei-sacerdote.
Favorece a tradução “haverá um sacerdote junto ao seu trono” (6.13). Cf. a nota de rodapé
sobre o v. 11 na BJ: “... o texto devia ter aqui, originariamente, o nome de Zorobabel...”.
Este ponto de vista foi defendido por KRAELING, E., Commentary on the Prophets, v. 2,
Daniel to Malachi, Nelson, 1966, p. 299-300). R.L.H.J
L.J.W.
*233^ (zrrubbabel). Veja o n.° 578a.
579 rn í (.zãrâ) sop ra ry esp a lh a r, la n ça r fora , lim par; d isp ersa r; ser esp a lh a d o ,
disperso.
Termo Derivado
579a (mizreh) forquilh a .
A idéia básica do verbo é agitar o ar para produzir um efeito de separação e
espalhamento. Todavia, o simples ato de espalhar também é sugerido, e.g., Moisés espalhou
ouro em pó sobre a água (Êx 32.20). Os sacerdotes infiéis teriam esterco espalhado em seus
rostos (Ml 2.3).
O termo zãrà é usado em várias formas verbais para indicar separação ou
espalhamento por razões de purificação ou castigo. O grão é purificado da palha quando,
depois de lançados para o alto, o vento a sopra para longe. O povo da aliança de Deus
também necessita de tal purificação, mas esta será uma experiência disciplinadora; por
isso, Jeremias afirma metaforicamente que o Senhor os “jogou contra o vento” (BLH; ARC,
“padejar”; ARA, “cirandar”), e, por conseguinte, os israelitas seriam dispersos como palha
por vários lugares distantes. Moisés afirmara que isso aconteceria se Israel abandonasse
a aliança (Lv 26.33). Jeremias (49.32) e Zacarias (1.19; 2.2) referiram-se a como Israel fora
disperso entre nações estranhas pelos invasores gentílicos. Foi também predito que tais
nações usadas para castigar Israel um dia seriam, elas mesmas, lançadas ao vento e
espalhadas para todo o sempre (Is 41.16).
A dispersão de Israel é descrita com vários sinônimos que expressam outros aspectos
ou nuanças do processo disciplinador de Deus; c f nãpats e püts “esmagar”, “espalhar”;
pãrats, “quebrar”, “dispersar”, pãrad, “espalhar”, e pãzar, “dispersar”.
[O uso difícil em Salmos 139.3 pode ser uma expansão semântica de raiz no sentido
de “examinar” ou, conforme sugerido pelo BDB e afirmado pelo KB e Dahood (Psalms m,
a b ), verbo denominativo, zãrâ, “medir”, derivado do substantivo zeret, “palmo”. R.L.H.]
G.V.G.
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