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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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2178 nyi (rãnâ)<br />

19; 9.2) e nas proibições de alimentos imundos (Lv 11.44, 46; 20.25) e em outras tantas<br />

listas de animais (Dt 4.18). Ocorre em duas passagens poéticas (Sl 69.35; 104.20) e em<br />

uma profética (Ez 38.20), “e todos os répteis que se arrastam sobre a terra”.<br />

rem es. A n im a l ra steja n te. Esse substantivo masculino é uma das palavras empregadas<br />

para classificar criaturas vivas em hebraico. Possivelmente tem relação com o árabe<br />

ramasa e com o acadiano namashtu, “coisas rastejantes”. O AT emprega remes 16 vezes,<br />

das quais nove aparecem nos relatos da criação e do dilúvio (Gn 1.24, 25, 26; 6.7, 20; 7.14,<br />

23; 8.19; 9.3). A raiz abrange todos os animais menores, mas parece excluir os animais<br />

maiores que pastam, baleias, aves e insetos. A raiz designa animais marinhos, “eis o mar<br />

vasto, imenso, no qual se movem ‘seres’ sem conta, animais pequenos e grandes” (Si<br />

104.25). O termo tem uma limitação interessantíssima numa das poucas passagens em<br />

prosa em que aparece remes (1 Rs 4.33 [5.13J). Nessa passagem a sabedoria de Salomão<br />

é assim descrita: “Discorreu sobre todas as plantas, desde o cedro que está no Líbano até<br />

ao hissopo que brota do muro; também falou dos animais e das aves, dos répteis [remes]<br />

e dos peixes”. Outra lista com ligeira variação aparece em Ezequiel 38.20, “os peixes do<br />

mar, as aves do céu, os animais do campo, e todos os répteis que se arrastam sobre a<br />

terra...” Com base nestes dois últimos empregos, é evidente que remes significa não<br />

apenas mamíferos pequenos, como roedores, mas também répteis pequenos, bastante<br />

comuns no terreno pedregoso e rochoso da Palestina. Designando uma pequena parte da<br />

criação de Deus, esse vocábulo ocorre em declarações sobre vários coletivos de gênero.<br />

[Essa raiz se sobrepõe em alguns sentidos ao verbo shãrats> “enxamear”, e ao substantivo<br />

sherets, “enxame” (q.v.). Mas, enquanto remes é empregado amplamente nos relatos de<br />

Gênesis e não na lista de coisas imundas de Levítico 11 (à exceção do verbo rãmas, que<br />

aparece duas vezes), sherets é usado pareimoniosamente em Gênesis e 12 vezes em<br />

Levítico (de um total de 15 vezes no AT). Evidentemente o verbo rãmaé ressalta os<br />

movimentos rápidos e ágeis de pequenos mamíferos de quatro pernas, ao passo que<br />

shãrats destaca a rápida proliferação de alguns animais aquáticos bem como de insetos.<br />

O uso de sherets em Levítico 11 claramente inclui insetos (“que anda sobre quatro pés”<br />

[w. 20-231 refere-se talvez às quatro patas dianteiras dos insetos, não contando aí as<br />

patas traseiras que usam para saltar), pequenos animais rastejantes (rato, lagarto,<br />

caracol, etc. [w. 29-311), animais que deslizam ou possuem muitas pernas (cobras,<br />

aranhas, lagarta, etc.). Todos esses animais pequenos se multiplicam rapidamente e<br />

podem ser classificados como necrófagos, parasitas; sendo por esse motivo não-comestíveis.<br />

Para entender a lógica dessas leis alimentares, cf. R. L. Harris, Man — God’s etem al<br />

creation. R.L.H.]<br />

W.W.<br />

p (rõn). Veja o n? 2 179a.<br />

2178 nin (rãnâ) c h o c a lh a r (Jó 39.23).<br />

i7S“l (rinnâ). Veja o n? 2 179c.<br />

2179 (rãnan) b e r ra r , g r ita r d e a leg ria .<br />

1434

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