DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

712 f*2n (hãpêts)
seu quarto de dormir, e o noivo, de sua recâmara, para suplicarem ao Senhor que poupe
seu povo do juízo. As alegrias costum eiras são interrompidas durante essa crise espiritual.
Ilá dúvidas quanto ao fato de a recâmara ser uma tenda especial onde se consum ava
o casam ento ou uma cobertura protetora sobre a cerim ônia de casam ento propriam ente
dita. Salm os 19.5Í6] com para o sol que nasce em sua força com um noivo que sai de sua
recâm ara. Isso exprim e a alegria do am or da juventude enquanto o noivo prevê uma nova
vida com sua noiva, talvez referindo-se especificam ente à trajetória do sol como uma
alegre procissão m atrim onial (c f Mt 25.6-10).
711 (hpp). A ceita com o raiz de:
7lla
H.W.
*]!"> (hcip) inocente, p u ro (ARA), ocorre som ente em Jó 33.9, onde Eliú acusa
Jó de alegar-se “inocente”, “puro”, “sem culpa” (NEB). Derivada do verbo hãpap,
“apagar, purificar”, a palavra significa “lim po”.
712 (hãpêts) 1, fica r en ca n ta d o com , a gra d a r-se de, desejar.
E.Y.
Term os Derivados
712a
712b
tfSTI (hãpêts) qu e tem p r a z e r em.
t j‘? n (hépets) p razer.
O sentido básico é o de sentir grande satisfação com algum a coisa. Seu sentido difere
do das raízes paralelas, hámad, hãshaq e rãtsâ, pelo fato de elas indicarem m enor
envolvim ento em ocional, hãmad e hãshaq são geralmente traduzidas por “desejar”, e
rãtsâ, por aceitar , sendo que nessas três raízes o objeto da ação é o prazer resultante
da necessidade. No caso de hãpêts, o objeto busca aprovação m ediante suas próprias
qualidades intrínsecas. O sujeito é facilm ente atraído pelo objeto por causa da
desejabilidade deste. Uma quarta raiz, gil, ligeiram ente paralela, dá idéia de um
envolvim ento em ocional ainda maior. Aqui o sujeito expressa sua satisfação numa atitude
e conduta jubilosa. A raiz hãpêts é usada mais freqüentem ente do que as outras
palavras, num total de 123 vezes, incluindo-se aí o verbo e seus derivados.
hãpêts ocorre apenas no qal e significa “experim entar satisfação em ocional”. Essa
satisfação pode ser sentida pelos hom ens ou por Deus. Os hom ens experim entam -na com
relação a mulheres. Siquém, filho de Hamor, “se agradou” de Diná, filha de Jacó (IBB, Gn
34.19). As participantes do concurso de beleza do rei Assuero não voltavam a ele depois
de ele as ver pela primeira vez a m enos que o rei se tivesse agradado delas (Et 2.14;
desejasse”, ARA). Os homens também tinham esse tipo de experiência com outros homens.
Quando o rei Saul quis que Davi se casasse com sua filha Mical, instruiu seus servos para
que inform assem Davi de que o rei tinha “afeição” por ele (1 Sm 18.22).
Essa satisfação ou prazer pode ser experim entada com relação a assuntos e coisas.
Joabe utilizou a palavra quando perguntou a Davi por que ele insistia em fazer o
recenseam ento, ou em alistar o exército (veja pãqad), isto é, por que ele tinha “prazer”
nisso (2 Sm 24.3). A palavra tam bém é em pregada com referência a pessoas que têm
satisfação em certas atividades. O rei Assuero perguntou a Hamã o que se deveria fazer
509