DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

805 ^*79 (tálã)
A colocação de “frontais” na testa está sem pre associada com fazer “sinais na m ão”.
Uma m aneira comum de identificar escravos no antigo Oriente Médio era m arcar-lhes as
mãos e as testas ou uma das duas. Talvez esses “frontais” estivessem m arcando os
israelitas com o servos do Senhor, que deveriam ser identificados ao deixar que a lei
perm easse seus pensamentos e ações. O “sinal” literal (qualquer que fosse sua forma)
adquiria seu sentido básico na identificação figurada dos m andamentos de Deus com os
“frontais” — os estatutos da festa dos pães asmos (Êx 13.1-10), as leis acerca dos
primogênitos (Êx 13.11-16) e as determinações gerais da aliança mosaica (Dt 6.8; 11.18).
Esses “frontais” deviam ser um “m em orial” na testa 0c f a substituição de tôtãpôt por
zikkãrôn em Êx 13.9), lembrando os israelitas de meditarem nos m andamentos do Senhor
e de guardá-los. Mais tarde houve judeus que usaram esses “frontais” de form a literal e
ostensiva e foram repreendidos por Jesus (Mt 23.5). Eles amarravam caixinhas nas testas
e nos pulsos e nelas colocavam versículos bíblicos para servir de lembrete. Um desses
filactérios foi encontrado nas cavernas de Qumran.
fTí? (tlah) Veja o n? 795a.
rríD (tit) Veja o n? 796a.
.T V - (tirã) Veja o n? 798b.
(tal) Veja o n? 807a.
805 5ÕÇ (tã lã 1) rem en d a r, m a n ch a r.
806 (tlh). A ceita com o raiz de:
806a ÜT7Ç (tãleh) c o r d e ir o , co rd eirin h o . Um “cordeiro novo” (c f 1 Sm 7.9).
A raiz tlh é desconhecida (BDB).
A ternura e a bondade divinas mostram-se no pastorear os súditos de seu reino como
“cordeirinhos” (Is 40.11). O am biente perfeito do milênio — sem nenhum medo ou risco
— é visualizado por meio de um cordeiro indefeso alimentando-se ao lado de seu eterno
destruidor (Is 65.25).
R.H.A.
iVpiróp 0taltêlâ) Veja o n? 797a.
807 (tll). I. A ceita com o raiz de:
807a
(tal) orvalho.
Ugarítico tl, “orvalho”, e verbo tll, “orvalhar” (UT, 19:1037). Este substantivo
m asculino provém da raiz aceita, tãlal. A grande diferença de temperaturas entre o dia
e a noite na Palestina provoca um forte orvalho, o que mantém viva a vegetação durante
o verão. A quantidade de orvalho varia nas diferentes regiões, mas em Gaza cai orvalho
250 noites por ano. A Bíblia com freqüência assinala essa característica. Passar a noite
do lado de fora significava ficar com a cabeça “cheia de orvalho” (Ct 5.2). Considerado uma
dádiva dos céus (Dt 33.28; Pv 3.20), o orvalho foi retido por Deus por causa de
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