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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1587 -TO? Cür)<br />

‘ãw ar aparece com pouca freqüência e som ente no piei. Talvez seja um verbo<br />

denom inativo derivado de ‘iwwêr, “cego”, que por sua vez pode ser uma palavra derivada<br />

de 'ôr, “pele”, por referência à catarata, ou seja, uma pele sobre o olho (BDB). Usa-se *ãwar<br />

com referência à cegueira literal (2 Rs 25.7; Jr 39.7; 52.11) e figurada (Êx 23.8; Dt 16.13).<br />

‘iw w ê r . C ego. Conquanto esta palavra seja um adjetivo, em geral é usada como<br />

substantivo. A cegueira era comum e bastante séria no antigo Oriente Médio e mesmo até<br />

pouco tem po atrás (c f os freqüentes contatos de Jesus com cegos).<br />

Esse vocábulo é usado no sentido literal e no metafórico. O literal fica claro no caso<br />

da referência a animais cegos, que não podiam ser aceitos com o sacrifícios (Dt 15.21; Ml<br />

1.8). O cego estava desqualificado para o sacerdócio araonico (Lv 21.18). Os cegos e os<br />

coxos eram suficientem ente fortes, afirmaram os jebuseus, para frustrar o esforço de Davi<br />

para tom ar Jerusalém , em razão da localização estratégica da cidade (2 Sm 5.6, 8). Havia<br />

na lei dispositivos que protegiam os cegos (Lv 19.14; Dt 27.18).<br />

Embora a origem da cegueira possa ser, em alguns casos, atribuída ao Senhor (Êx<br />

4.11; S f 1.17), é ele tam bém que cura o cego e restaura a visão (Sl 146.8). A cegueira é<br />

uma das maldições que Israel podia esperar caso violasse a aliança (Dt 28.29).<br />

M etaforicamente a palavra pode designar uma pessoa vulnerável e m oralmente<br />

insensível. Falsos profetas (Is 56.10; Lm 4.4) e a nação de Israel (Is 42.19; 43.8) foram<br />

caracterizados com o cegos. Israel lam enta sua cegueira (Is 59.10). A prom essa da<br />

restauração do rem anescente inclui o fato de Deus conduzir os cegos em seu retorno a<br />

Sião e restaurar-lhes a vista (Is 29.18; 35.5; 42.16; Jr 31.8).<br />

Um em prego significativo dessa palavra acha-se na prom essa de que o Servo Sofredor<br />

dará vista aos cegos (Is 42.7), o que gloriosamente se cumpre em Jesus Cristo, que dá<br />

visão tanto física quanto espiritual.<br />

B ib lio g r a fia : — TDNT, v. 8, p. 279-85.<br />

C.S.<br />

1587 “ttl/ (‘ur) I , a g ita r -s e , d e s p e r ta r , a co rd a r , in cita r.<br />

Term o Derivado<br />

1587a TJP (‘ír) a g ita çã o .<br />

Esse verbo aparece nos graus ativo, passivo, intensivo e causativo com quase<br />

nhuma diferença entre si. O grau causativo tem, com freqüência, Deus com o sujeito,<br />

onstrando seu envolvim ento no decurso da História.<br />

O ugarítico V, em seu grau causativo, significa “agitar”, e o acadiano êruy“acordar”.<br />

Pode-se dirigir a palavra a objetos inanimados e pode-se também dizer que eles<br />

rtam: os ídolos (Hc 2.19), a espada (Zc 13.7), a lança (2 Sm 23.18), o vento (Ct 4.16),<br />

go (Os 7.4), a tempestade (Jr 25.32), o flagelo (Is 10.26), a alvorada (Sl 57.8 [9]), a<br />

a e a lira (Sl 57.8 [9]).<br />

Características humanas podem ser despertadas e incitadas: am or (Ct 2.7; 3.5; 8.4),<br />

tenda (Pv 10.12), ira (Sl 78.38), poder (Sl 80.2 [3]) e grito de desespero (Is 15.5).<br />

Do Sheol diz-se, figuradamente, que desperta as sombras quando o rei da Babilônia<br />

para lá (Is 14.9).<br />

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