DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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11— 15: o capítulo 11 trata de animais limpos e imundos; o capítulo 12, do nascimento:
os capítulos 13 e 14, da lepra; e o capítulo 15, de fluxos do corpo e da menstruação.
Levítico 7.19-21 estipula que alguém que tivesse tido contato com qualquer coisa
impura não deveria com er do sacrifício. Alguém impuro que o fizesse deveria ser morto.
(Uma pessoa impura poderia com er carne não consagrada, Dt 12.15, 22.) A pessoa impura
deveria ser mandada para fora do acampamento, pois no meio dele habitava o Senhor
(Nm 5.1-4; c f Lv 15.31).
Gênesis 7.2 fala de animais limpos e imundos que Noé levou para dentro da arca, e
Gênesis 8.20 fala dos animais limpos que ele sacrificou ao Senhor. Os animais imundos
que estão relacionados em Levítico 11 incluem: o camelo, a lebre e o porco (w . 1-8); se
marinhos sem barbatanas ou escamas, por exemplo, a enguia (w . 9-12); aves com o o corv
e o urubu, que comem carniça (w . 13-19); a maioria dos insetos, com exceção do gafanho
(veja 'arbeh, w . 20-23); e animais rastejantes, tais com o a doninha, o rato e o lag
(w . 29-31). C f Deuteronomio 14.3-21.
Era necessário quebrar ou jogar fora coisas como utensílios de barro, fom os, comida
e bebida que tivessem sido contaminadas, por exemplo, por um rato (Lv 11.33-35).
Foi com o objetivo de não se contaminarem com alimentos que os judeus
consideravam não-kosher, isto é, imundos, que, na Babilônia, Daniel e seus ami
decidiram ingerir apenas vegetais e água (Dn 1.8; cf. 1 Mc 1.62, 63; 2 Mc 7).
Depois de dar à luz um filho, a mulher era considerada impura por sete dias, até a
circuncisão do menino, e, então, por mais 33 dias, até “purificar-se do seu sangue” (Lv
12.2-4). Caso tivesse tido uma menina estaria impura durante 80 dias (Lv 12.5). O
nascim ento não era apenas um processo misterioso; envolvia também im pureza cerimonial
(cf. Gn 8.21; Jó 14.1, 4; 15.14; 25.4).
As relações sexuais resultavam por si só em impureza cerimonial até o pôr-do-sol.
Tanto o homem quanto a mulher deviam banhar-se em água para serem purificados (Lv
15.18). As relações eram proibidas durante a impureza menstruai da m ulher (Lv 15.24:
18.19).
A menstruação normal da mulher tornava-a impura por sete dias (Lv 15.19-24).
Quando Davi, olhando do terraço do palácio, observou Bate-Seba a banhar-se, ela estava
“se purificando da sua imundícia” (2 Sm 11.4).
Uma m ulher com fluxo de sangue além do seu período normal era considerada
impura até sete dias após o término desse fluxo (Lv 15.25-28). Desse modo, a m ulher com
o problema de hemorragia e que foi curada por Cristo, continuamente contam inava tudo
ao redor. Mas, em vez de Jesus ser contaminado, a mulher foi purificada (Mt 9.20 e ss.;
M c 5.25 e ss.; Lc 8.43 e ss.).
Um homem que tivesse fluxo ou emissão do seu “corpo” era considerado impuro por
sete dias (Lv 15.2-13). Embora a descrição do fluxo não seja explícita* provavelmente era
um fluxo anorm al pelo pênis, mas pode ter incluído qualquer ferida supurada, diarréia
ou corrimento em alguma ferida.
Aparentem ente a enfermidade representada pela palavra hebraica tsãra‘at em
Levítico 13 e 14 não era lepra de verdade, a elephantiasis graecorum ou, com o é
denom inada hoje em dia, hanseníase. No entanto, a LXX e a Vulgata traduziram-na por
Lepra; cf. NEB, “doença maligna da pele”; BLH, “doença contagiosa”. Parece que a “lepra”
(ARA.) de Levítico 13 e 14 refere-se a doenças da epiderme, entre as quais, furúnculo,
exantem a, impetigo e tinha. Eram cerimonial e biologicamente contagiosas. Eram, talvez,
mais significativas as doenças contagiosas e perigosas associadas com sintomas na pele.
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