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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1191 ]'0 (myn)<br />

coloca numa posição de humildade, assim como fizera seu pai, Davi (2 Sm 7.18). Quando<br />

Esaú pergunta a Jacó: "Que [mi] são todos estes teus bandos que encontrei?” (lit.), ele está<br />

se referindo apenas ao tamanho, e não ao potencial nem ao caráter. Quando em Miquéias<br />

I.5 se indaga “qual [mi] é a transgressão de Jacó?” e “quais [mt] os altos de Judá?” (1.5),<br />

o que se quer saber é apenas a identidade ou lista de pecados e altos; o seu caráter e<br />

significado é cristalinamente maligno.<br />

B ib lio g r a fia : — MOTYER, J. A. The revelation o f the divine name. Londres, Tyndale,<br />

1959. pp. 19-20.<br />

W.C.K.<br />

aa-D (m êtãb). Veja o n? 863a.<br />

1190 (m ikãl) r e g a to (significado incerto). Ocorre somente na frase mikal<br />

hammãyim (2 Sm 17.20).<br />

1191 (myn), ]TD (mwn). Aceita com o raiz de:<br />

1191a<br />

(mtn) esp écie.<br />

1191b fíTODJn (tfmünâ) sem elh a n ça , fo rm a .<br />

min. E sp écie. A palavra min ocorre em 31 passagens (principalmente Gn 1.6, 7; Lv 11;<br />

Dt 14), sendo 30 no Pentateuco e a outra em Ezequiel 47.10.<br />

Não é possível determinar com absoluta certeza a etimologia de min. Ludwig Koehler<br />

interpretava que a palavra derivava do substantivo tfmünâ, “forma”, com algum sentido<br />

do tipo “imaginar” ou “inventar”. No seu comentário sobre Gênesis, na série International<br />

Criticai Com mentary, Skinner rejeita essa linha de raciocínio e opta, em vez disso, por<br />

uma raiz árabe que significa “partir (a terra ao arar)”, com a idéia resultante de “dividir”.<br />

Barton Payne assinala três detalhes gramaticais significativos: 1) min é sempre<br />

usado com a preposição le, “para"’ ou “referente a”, “de acordo com” e desse modo dá início<br />

a uma especificação ou, no dizer de Driver, uma “enumeração técnica”. 2) mtn sempre<br />

ocorre na forma singular, muito embora as traduções às vezes tragam a palavra no plural<br />

(Ez 47.10). Mas esse é, na realidade, um substantivo coletivo que em cada caso dá a forma<br />

genérica. 3) mtn sempre vem seguido de uma das cinco terminações pronominais em<br />

forma de sufixo. O acréscimo dessas terminações sugere acentuadamente que cada forma<br />

possui o seu próprio grupo genérico, ao qual pertence por ordem do criador.<br />

Alguns sustentam que, quando Deus criou m in, ele com isso estabeleceu as<br />

“espécies”. Essa é uma pressuposição gratuita porque não se pode demonstrar a existência<br />

de um elo entre a palavra mtn e o termo descritivo empregado pelos biólogos, a saber,<br />

“espécie”, e porque o número de definições de espécie é tão grande quanto o de biólogos.<br />

A luz das distinções feitas em Gênesis 1, como no caso da distinção entre relva e<br />

erva, as quais são, no entanto, membros da mesma classe (angiospermas), é possível que<br />

em alguns casos o termo bíblico mtn indique um grupo mais amplo, tal como uma ordem.<br />

Em outro trecho, em Levítico 11.14, 15, 16, 19 (quatro vezes), 22, m in aparece<br />

consistentemente com o sentido não mais amplo do que o de gênero. Contudo, Levítico<br />

II.14, “o falcão segundo a sua espécie”, e 11.16, “o gavião segundo a sua espécie”, referemse<br />

a divisões dentro da ordem dos falconiformes, mas assim mesmo ambos possuem<br />

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