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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1715 tàÔÜ Cãshésh)<br />

Essa raiz verbal (‘ãtar em aramaico bíblico) é um dos principais vocábulos acerca de<br />

riquezas e abundância de bens. Alguns sinônim os são: hôn, “opulência”; hãm ôn,<br />

“riquezas”; hayil, “bens”, “opulência”; hõsen, “tesouro”; yitrá, “econom ias”; yitrôn, ‘lu cro '’;<br />

nckãsim , “opulência”; e matmôn, “tesouro”.<br />

No AT existe uma atitude am bivalente acerca da opulência e das riquezas. De um<br />

lado, afirm a-se que as riquezas são a bênção de lavé aos justos (Sl 112.3; cf. Pv 10.22; 1<br />

Sm 2.7 [salmo de Ana]), a recom pensa da fé hum ilde (Pv 22.4), o ganho da sabedoria (Pv<br />

14.24), a recom pensa da coragem (1 Sm 17.25), o resultado do trabalho esforçado e<br />

diligente (Pv 10.4) e o adorno próprio de reis (e.g., Solom on [1 Rs 10.23; 2 Cr 9.22; cf. 2<br />

Cr 1.11-12], Josafá [2 Cr 17.5], e Ezequias [2 Cr 32.27]; mas cf. Dt 17.17).<br />

De outro lado, as riquezas podem conduzir à autodependência em vez da dependência<br />

de lavé (veja-se Efraim em Os 12.8 [9]), podem ter origem em negócios fraudulentos e<br />

desleais (Jr 5.27), podem voar em bora com as asas da águia (Pv 23.5), não podem resgatar<br />

a alm a (Sl 49.6 [7]; c f 1 Pe 1.18-19!) e não podem durar para sem pre (Sl 49.16-17 [17-18];<br />

“em m orrendo, nada levará consigo”). Por conseguinte, um bom nom e é mais desejável (Pv<br />

22.1).<br />

Tal com o ocorre em tantas áreas da vida, o mal não está nas riquezas em si, mas na<br />

atitude que se tem com elas. Provérbios 28.20 diz: “O hom em fiel será cum ulado de<br />

bênçãos, mas o que se apressa a enriquecer não passará sem castigo”. E preferível que<br />

aquele que possui riquezas (ou sabedoria ou poder) se orgulhe de conhecer lavé (Jr 9.23-<br />

24 [22-23], c f 1 Co 1.29-30). Em vez de confiar nas riquezas, os justos confiam no am or<br />

leal de lavé (Sl 52.7-8 [9-101). Em Salmos 65.9 [10] o verbo *ãshar refere-se à ação de lavé<br />

(no m ilênio) de enriquecer abundam entem ente a terra no ano da sua bondade (Sl 65.11<br />

[121).<br />

A tensão entre os benefícios e os perigos das riquezas é bem expressa na oração do<br />

sábio: “não me dês nem a pobreza nem a riqueza; dá-m e o pão que me for necessário; para<br />

não suceder que, estando eu farto, te negue e diga: Quem é o SENHOR? ou que,<br />

em pobrecido, nâo venha a furtar, e profane o nom e de D eus” (Pv 30.8-9).<br />

R.B.A.<br />

1715 Cãshésh) m irra r, en fr a q u e c e r .<br />

Term o Derivado<br />

1715a tíS (a sh ) tra ça ,<br />

1716 H0I? Cãshat) /, s e r liso , s e r b r ilh a n te (Jr 5.28).<br />

Term os Derivados<br />

1716a P t ó (‘eshet) c h a p a (Ct 5.14).<br />

1716b r r a y (‘ãshôt) liso (Ez 27.19).<br />

1717 *TVDV (‘ãshat) II, p en sa r. Ocorre som ente no hitpael em Jonas 1.6.<br />

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