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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1991 p (qãhal)<br />

m iqdãsh. L u g a r sa n to, sa n tu á rio , ca p ela , p a r t e sa g ra d a . No AT o substantivo<br />

miqdãsh é empregado na maioria das vezes como designação do tabernáculo e do templo.<br />

Nesses casos uma tradução freqüente é “santuário”. De conformidade com o sentido básico<br />

da raiz (qdsh) de todo esse grupo de palavras, miqdãsh denota aquilo que foi dedicado<br />

ao domínio do sagrado. Quando se refere ao santuário, tem a conotação de área física<br />

dedicada à adoração a Deus. Essa área era sagrada porque era o local onde Deus habitava<br />

no meio do povo (Êx 25.8), e a santidade do local não devia ser profanada (Lv 12.4; 19.30;<br />

20.3; 21.12, 23).<br />

A palavra também designava santuários que eram consagrados à falsa adoração (Lv<br />

26.31; Is 16.12; Ez 21.7; Am 7.9).<br />

Usa-se a palavra para indicar artigos do tabernáculo que eram dedicados à adoração<br />

levítica (Nm 10.21). As porções dos sacrifícios particularmente santas eram denominadas<br />

miqdãsh (Nm 18.29). A palavra miqdãsh pode referir-se à morada de Deus em Salmos<br />

68.35 [36], mas alguns comentaristas entendem que essa é uma referência ao templo de<br />

Jerusalém. Metaforicamente a palavra é usada para designar um lugar de refúgio (Is<br />

8.14; Ez 11.16).<br />

B ib lio g r a fia : — W OOD, A. S . Holiness. In: ZPEB. v. 3, 173-83. — GlRDLESTONE, R.<br />

B. SOT. p. 175-8. — JONES, O. R. The concept of holiness. In: TDNT. v. 5, p. 489-93. —<br />

L a m b e r t , J. C. Holiness. In: ISBE. — MUILENBERG, J. Holiness. In: IDB. — OTTO, Rudolph.<br />

The idea ofth e holy. Londres, Oxford, 1926. — SNAITH, Norman. The distinctiue ideas o f<br />

the Old Testarnent. Londres, Epworth, 1953. — WALKER, Norman. The origin ofthe Thrice<br />

Holy. NTS 5 (1958, 1959). — THAT. v. 2, p. 589-608.<br />

T.E.M.<br />

1990.1 nnfP (qãhâ) t ir a r o fio de, em b ota r.<br />

1991 *^njP (qãhal) c o n v o c a r reu n iã o . Verbo denominativo.<br />

Substantivo de Origem<br />

1991a p H p (qãhãl) a ssem b léia , g ru p o , co n g reg a ç ã o .<br />

1991b nbnp (qehillâ) a ssem b léia , c o n g r e g a ç ã o (Ne 5.7; Dt 33.4).<br />

1991c H^np (qõhelet) o r a d o r (n u m a a ssem b léia ), co élete.<br />

199ld ^Hpü (maqhêl) a ssem b léia .<br />

O verbo qãhal transmite a idéia de reunir um grupo de pessoas, qualquer que seja<br />

o propósito de tal ação. É empregado no nifal e no hifil. A LXX freqüentemente traduz essa<br />

raiz por ekkaleõ.<br />

O nifal traz a idéia reflexiva de um grupo que se reúne. O objetivo da ação de reunir<br />

pode ser o de buscar a defesa mútua (Et 8.11; 9.2; 15-16, 18), entrar em guerra (Js 22.12;<br />

Jz 20.1), adorar (2 Cr 20.26), pedir a ídolos (Êx 32.1), ungir Arão (Lv 8.4), armar a tenda<br />

da congregação (Js 18.1), transportar a arca até o templo (1 Rs 8.2; 2 Cr 5.3), juntar uma<br />

turba contra alguém (Jr 26.9), rebelar-se contra alguém (Nm 16.3; 20.2; 2 Sm 20.14).<br />

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