DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

1333 TD (nwr)
1332 *p\) (nüq) a m a m e n ta r, d a r d e m a m a r. Este verbo ocorre apenas um a vez, no hifil
(Êx 2.9). Provavelm ente uma variante de yãnaq.
1333 TO (nwr). A c e ita c o m o r a iz d e:
1333a f" 0 (nêr) lâ m p a d a .
1333b + T : (nir) lâ m p a d a .
1333c trniDD (menôrâ), HHIO (m tnõrã) ca n d e la b r o .
As palavras nêr e nir referem -se aos pequenos objetos em form a de tigela que
continham óleo e um pavio para ser aceso a fim de proporcionar luz (H. PORTER, Lam p,
lam pstand, in ISBE, p. 1 825 e s.; A. R. MlLLARD & R. E. NlXON, Lam p, lam pstand, in AT
p. 906 e s.). Cf. o ugarítico nr (AisWUS 1 850). As lâm padas são objeto de um especial
interesse por parte dos arqueólogos, pois a m udança dos form atos das lâm padas ao longo
dos séculos é, m uitas vezes, um bom indicador do estrato escavado. Em suas várias
grafias, este substantivo ocorre 49 vezes.
m rn ô r â . C a n d ela b ro . Este substantivo com mem prefixai indica o suporte em que se
colocava lâm pada. Geralm ente tem o sentido do candelabro do tabernáculo ou do tem plo
(exceção, 2 Rs 4.10). Ocorre 42 vezes.
O Senhor m andou que M oisés colocasse um candelabro com sete lâm padas no Lugar
Santo. Essas sete lâm padas representam a liderança perfeita (PTOT, p. 362 e s.) de Deus
sobre o seu povo. Essas “luzes” deviam perm anecer sem pre acesas, sendo m antidas em
ordem de m anhã e à tardinha (Lv 24.2). Enquanto cuidava das lâm padas, o encarregado
disso devia queim ar incenso, que representava as orações do povo de Deus (Ex 30.7-8; c f
qãtar). Em 2 Sam uel 21.17 (nêr, cf. 1 Rs 11.36), a m orte de Davi é apresentada com o o
apagar da lâm pada de Israel. Por conseguinte, ele é visto com o aquele que conduz Israel
a um a condição de bem -aventurança (cf. nüah). Davi, por sua vez, confessou que Yahw eh
era sua lâm pada (2 Sm 22.29), i.e., aquele que ilum inava seu cam inho em m eio às trevas
(c f Jo 3.20-21) e conduzia-o a um estado de bem -aventurança nüah; cf. Provérbios 13.9;
Jó 29 3 Salm os 119.105 (cf. Pv 6.23) exalta a palavra Hf* Dp.iis com o a lâm pada para os
pés dos piedosos. Os leitores cristãos hão de reconhecer essa “orientação” pela “palavra”
e “luz” com o um prenuncio de Cristo (Jo 1.1-13). Conform e se vê em KD, Salm os 132.17
em prega “lâm pada” com o uma figura do M essias (a palavra é paralela da figura bem
conhecida de “ram o”). Desse m odo “lâm pada” sim boliza a liderança pessoal de D eus (2 Sm
22.29), por m eio de sua palavra, por m eio de seu rei escolhido e, finalm ente, por m eio de
seu m essias. O líder designado por Deus havia de conduzir o seu povo com o a uma nação
sacerdotal, ou seja, uma nação que havia de conduzir em adoração a Deus todas as
dem ais nações. Em Zacarias 4 o profeta fala de um candelabro (i.e., a igreja do AT; cf. KD)
ligado a um suprim ento ininterrupto e interm inável de óleo (i.e., o Espírito Santo; cf. KD).
A interpretação (v. 6 e ss.) aplica a idéia à figura de Zorobabel (e seus seguidores), mas
parece óbvio que o sentido se estende para bem depois da época de Zorobabel, alcançando
até m esm o a era m essiânica (cf Ap 1.20). Esse sim bolism o perm eia as afirm ações do NT
de que os cristãos são a luz do m undo (M t 5.14), cujas lâm padas devem sem pre estar
acesas (Lc 12.35; Fp 2.15) e brilhar diante dos hom ens (M t 5.16), conduzindo os ím pios
a Deus e desfrutando um a bendita expectativa quanto à volta de Cristo e preparando-se
para isso.
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