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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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971 “ IO (k zr)<br />

cognatos em aram aico, árabe e acadiano.<br />

Fundam ental para os conceitos de verdade e falsidade no AT é o entendim ento de que<br />

o Deus de Israel não m ente (Nm 23.19; Sl 89.35 [36]). Ele é fiel a tudo o que disse e<br />

espera que seus seguidores façam o m esmo. E por isso que o falso testem unho era um<br />

delito tão sério (Pv 6.19; 19.5, e tc .). A pessoa não apenas estava negando a verdade, mas<br />

tam bém invocando o Deus da Verdade para ser uma testem unha de seu crime.<br />

Um delito igualm ente sério era a falsa profecia dita em nom e de Deus (Ez 13.6-9, 19;<br />

M q 2.11, e tc .). Tal profecia era vaidade porque estava despojada de qualquer realidade.<br />

Devido à alienação que o hom em experim enta em relação ao Deus da Verdade,<br />

m entir tornou-se um a endem ia para nós (Sl 4.2 [3]). Depois de m entirm os para nós<br />

m esm os acerca da verdadeira natureza de nossa relação com Deus e, dessa m aneira,<br />

tendo perdido a segurança de confiar nele, som os forçados a m entiras m aiores acerca da<br />

vida (Is 57.11). A essência da im piedade é, então, um a negação da fidelidade e da<br />

dedicação às pessoas ou aos fatos (Sl 62.4 [5]). N a realidade, torna-se um a dedicação à<br />

m entira (Is 28.17). Em contraste com isso, um a pessoa fiel não m entirá (Pv 14.5).<br />

Entretanto, a confiança em qualquer coisa ou em qualquer pessoa que não em Deus<br />

é vã, ou seja, um a m entira (Jó 41.9 [1]; Pv 30.6). Aliás, k ã z ã b , “m entira”, é<br />

provavelm ente em pregada em Isaías como form a alternativa e pejorativa para “ídolo” (Is<br />

28.15, 17, cf. tam bém Am 2.4; Sl 40.4 [5]). As m entiras só podem enganar e fazer<br />

fracassar quem as diz (Pv 23.3). É isso que Deus estava tentando dem onstrar para Israel<br />

através dos profetas. A esperança de Israel de que teria suas necessidades atendidas sem<br />

dedicação a Deus era uma m entira (Am 2.4), e, quanto mais o povo seguiu por essa<br />

estrada, m ais estéril ela se tom ou (Os 12.2). A sua única esperança era aceitar a redenção<br />

divina e retornar à realidade (Is 28.17; Os 7.13). Israel então descobriria a liberdade (S f<br />

3.13) e a frutuosidade (Is 58.11) na vida, tal como deveria sem pre acontecer (Sl 40.4 [5];<br />

25.10-13).<br />

k ã z ã b . M en tira , en g a n o , fa ls id a d e . Um substantivo que ocorre 31 vezes, todas (com<br />

apenas duas exceções, Jz 16.10, 13) em Salm os, em Provérbios e nos profetas.<br />

B ib lio g r a fia : THAT. v. 1, pp. 817-22.<br />

J.N.O.<br />

971 I O {k z r ). A c e ita c o m o r a iz d e:<br />

971a f"ip K (’a k z ã r ) c r u el, v io len to .<br />

971b<br />

(’a k z ã r i) cru el.<br />

971c (’a k z er iy ü t) c ru e ld a d e .<br />

'a k z ã r. C ru el, v io len to . Ocorre quatro vezes, sem pre em textos poéticos. Tem a<br />

conotação de insensibilidade e falta de com paixão.<br />

’a k z ã r i. C ru el. Ocorre oito vezes em Provérbios, Isaías e Jerem ias. Duas vezes em<br />

Jerem ias (6.23; 50.42) a crueldade é definida como falta de m isericórdia, e em Provérbios<br />

12.10 afirm a-se que m esm o as m isericórdias dos ím pios são cruéis. Para os ím pios o Dia<br />

do Senhor será um dia de crueldade (Is 13.9).<br />

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