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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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966 013 (kôs)<br />

que gãbia‘ pode (Jr 35.5) ou não (Êx 25.31) estar associada com o beber. ’aggãn é mais<br />

uma bacia, um utensílio m aior (cf. ARA, Êx 24.6); o sãp tam bém é maior, como um bacia,<br />

mas era usado para beber (Zc 12.2). Tanto o ugarítico quanto o árabe possuem<br />

substantivos cognatos derivados desta raiz que designam cálices de beber.<br />

Das 33 ocorrências, cerca de dez falam de cálices literais. Dessas, cinco ocorrem em<br />

Gênesis 40, onde José interpreta o sonho do copeiro de Faraó. Vale assinalar que o cálice<br />

de José, sobre o qual se lê em Gênesis 44, é um gãbta‘.<br />

Dentre os usos figurados, 16 apresentam a palavra “cálice” com um sentido negativo.<br />

Essas ocorrências basicam ente relacionam o juízo de Deus contra as nações pecadoras (Jr<br />

25.15). Elas agora sorvem até a últim a gota (Is 51.17, 22) a loucura que escolheram . O<br />

resultado é como o de embriaguez: atordoamento (Is 51.22) e vergonha (Hc 2.16). É o<br />

cálice do furor do Senhor (Jr 25.15). Foi esse cálice que esteve diante dos olhos de Cristo<br />

no Getsêmani (M t 26.39).<br />

Por causa do perdão divino mediante Cristo, o cálice que nos é oferecido pode ser um<br />

cálice cheio de bênçãos e não de maldição (Sl 16.5; Sl 23.5). Os seres humanos devem<br />

escolher o cálice que irão beber: fúria ou salvação (Sl 116.13).<br />

J.N.O.<br />

966 DÍ2 (k ô s ) II, u m a e s p é c ie d e c o r u ja (Lv 11.17; Dt 14.16; Sl 102.7).<br />

967 ” 11D (k w r). I. A c e ita c o m o ra iz d e:<br />

967a “ D (kãr) s e la d e cesto , somente em Gênesis 31.34, bekar-haggãmãl, “no<br />

cesto do cam elo”, uma espécie de palanquim preso à sela.<br />

967b (k ü r ) fo rn a lh a .<br />

967c t ''!'? (k ir) fo g ã o .<br />

967d f"IV3 (k iy ô r ) b a cia , frig id e ir a .<br />

kür. F o rn a lh a . Uma fornalha de fundição para purificação de metal. No AT é em pregada<br />

apenas figuradam ente, aparecendo nove vezes. Três vezes designa o Egito, de onde Israel<br />

foi libertado (Dt 4.20; 1 Rs 8.51; Jr 11.4). Parece que nessas referências não há nenhuma<br />

ênfase na idéia de purificação ou refino, mas sim plesm ente no calor, que sim boliza o<br />

sofrimento. De outro lado, a fornalha do exílio é claramente descrita como uma fornalha<br />

de purificação (Ez 22.18, 20, 22), da qual Israel tornará a em ergir como escolhido de Deus<br />

(Is 48.10).<br />

kir. F o g ã o (ARA, “fogareiro de barro”). Segundo parece, uma plataform a sobre a qual<br />

ficavam as panelas que estavam cozinhando no fogo. Ocorre em Levítico 11.35, onde se<br />

diz que tal objeto fica im undo se um animal im undo cair morto sobre ele.<br />

kiyôr. B a cia , fr ig id e ir a , fo rn o , p a la n q u e . Aparentem ente algo em form a de frigideira,<br />

tendo lados baixos (assim em 2 Cr 6.13, onde se diz que Salomão se colocou num palanque<br />

de bronze; ARA, “tribuna”). À exceção da última referência, todas as demais dizem respeito<br />

a bacia ou frigideira. O vocábulo aparece 23 vezes, das quais 20 têm que ver com a bacia<br />

do tabernáculo ou com aquelas do templo. Conquanto no tabernáculo a bacia era para os<br />

sacerdotes lavarem as mãos e os pés (Êx 30.18), as dez bacias (ou pias) do tem plo eram<br />

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