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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1159 (mük)<br />

a conotação de tropeçar e cair no outro mundo (Le., nas garras da morte). Em Salmos 66.9<br />

o vocábulo pode até mesmo ser um nome poético para o mundo dos mortos, “O que<br />

preserva com vida a nossa alma, e não permite que nos resvalem os pés”. Embora a idéia<br />

de mundo dos mortos possa ser exagerada, a de tropeço não é. Naum 1.13 diz: “Quebrarei<br />

[shàbar] o jugo [môtà] deles”; cf. também Jeremias 28.10-12; Levítico 26.13; Ezequiel<br />

30.18. Provavelmente, num sentido estrito, m ôt é aquele travessão que fica sobre o<br />

pescoço dos animais e passa a ser o nome da canga toda.<br />

m ôtâ. V a ra , tr a v e s s ã o (d e c a n g a ). Este substantivo feminino também é usado para<br />

designar as varas ou varais usados para carregar a arca (1 Cr 15.15) ou figuradamente<br />

para referir-se ao jugo da opressão (Lv 26.13; Jr 27.2; 28.10, 12, 13; Is 58.6, 9; Ez 30.18;<br />

34.27). A passagem mais rica e teologicamente significativa encontra-se em Jeremias. O<br />

falso profeta Hananias ousou quebrar a canga que Jeremias havia posto sobre o seu<br />

próprio pescoço (Jr 28.10, um símbolo da iminente escravidão babilônica); o resultado foi<br />

que, em seguida, Hananias se viu ameaçado de levar uma canga de ferro e de uma<br />

sentença de morte iminente, que ocorreu dois meses depois.<br />

E provável que seja esse o sentido da palavra em Provérbios 24.11: “Liberta da<br />

(preposição le\ morte os cativos e impede as varas de (preposição /*]) matarem”.<br />

B ib lio g r a fia : — D AH O O D , M. Proverbs and N orthw est Sem itic Philology. Roma,<br />

Pontificai Bibíical Institute, 1963. p. 51. — ______ . Psalm s I. In: AB. pp. 78-9. — _______.<br />

Psalm s II. In: AB. pp. 38-9.<br />

W.C.K.<br />

1159 ipü (m ük) e s t a r p r o s tr a d o , d e p r im id o , e m p o b r e c e r (e.g., Lv 27.8; 25.47).<br />

1160 (m ül), I, (m ôl), D (m ô’l) fr e n te , em fr e n t e de.<br />

1161 (m ül) II, c ir c u n c id a r , d e ix a r -s e c ir c u n c id a r , s e r c o r ta d o fo r a (umas poucas<br />

formas podem ser interpretadas como derivadas de<br />

Termo Derivado<br />

1161a (m ülâ) c ir c u n c is ã o .<br />

O uso do verbo no A T começa em Gênesis 17. Aí o Senhor confirma sua aliança com<br />

Abraão, a qual é registrada em Gênesis 12.1-3. A prática de cortar fora o prepúcio do<br />

pênis era usada mesmo antes da época de Abraão (A. H. G ARD IN ER, Old Kingdom<br />

Egyptian tomb art and hieroglyphs, Egyptian Gram m ar, p. 448). Provavelmente a prática<br />

era realizada como hoje em dia, sendo um ritual da puberdade em que o filho passava<br />

para a vida adulta, um ritual às vezes acompanhado de um toque de licenciosidade. A<br />

operação era efetuada no menino de aproximadamente 13 anos de idade. Deus revelou a<br />

Abraão que iria usar este derramamento de sangue como um sinal da aliança com<br />

Abraão. No AT Deus determinou que o menino fosse circuncidado ao oitavo dia de vida,<br />

deixando a circuncisão fora de um ritual da puberdade e fazendo com que fosse um sinal<br />

de significado estritamente religioso. Parece que essa circuncisão do recém-nascido não<br />

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