DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

1901 "TIS (tswr)
“Form ar” diz respeito à confecção de um objeto de acordo com um certo modelo,
especialm ente um metal que pode ser modelado. Hirão fundiu duas colunas de bronze
para o templo (1 Rs 7.15). No Monte Sinai, com o emprego de um instrumento de talhar,
do ouro Arão modelou o bezerro (Êx 32.4). É objeto de debates o texto de Jerem ias 1.5, em
que Deus afirma que formou Jeremias no ventre; o ketib favorece tsúr como a raiz do
verbo ali existente, e o qerê, yãtsar, no entanto, dados provenientes dos MMM favorecem
a possibilidade de um wãw estar no lugar de um qãm ets hãtúph; nesse caso o ketib e o
qerê procedem de yãtsar.
tsú râ . F o rm a to . Quatro vezes em Ezequiel 43.11 (três vezes a ARA (que traduz por
“planta”! emenda a passagem com base no texto grego). O vocábulo refere-se ao formato
do templo. Seu formato é cuidadosamente descrito porque Deus deseja que o povo cuide
para que os objetos se conformem exatamente à sua descrição. Conquanto o texto seja
difícil em Salmos 49.14 (151, “formato” (ARA, “form osura”; cf. BJ) m uito provavelmente se
refere à substância que sobrevive ao cadáver e é consumida no Sheol (mas veja-se she’ôl).
B ib lio g ra fia : — BRIGGS, Charles, & Emilie BRIGGS. The book o f Psalms. In: ICC.
J.E.H.
1901 "ITS (íswr). V . A c e ita c o m o ra iz de:
1901a fH S (tsúr) roch a .
tsúr aparece cerca de 75 vezes. A palavra “rocha” designa matacães ou form ações de
pedra e também o material de que são feitas as montanhas (Jó 14.18, em que “rocha” é
paralelo de “m onte”). “Rocha” pode servir de topônimo, por exemplo, “Rocha das Cabras
M onteses” (1 Sm 24.2 [3], BJ; cf. Jz 7.25; 2 Sm 2.16). As rochas podem abrigar surpresas
agradáveis para o homem, tais como mel silvestre (Sl 81.16 [17]) e jóias preciosas (Jó
28.10). As rochas proporcionam refúgio, mas no dia do juízo as pessoas buscarão refúgio
em vão nas cavernas das rochas (Is 2.19 e ss.). Pessoas gravavam desenhos e escritos
acerca de todos os aspectos da vida em várias formações rochosas. Tais escritos em pedra
perm anecem para sem pre (Jó 19.24).
A rocha, por sua imponência e dureza, permite muitos usos m etafóricos. Aqueles que
confiadam ente ocupam suas moradias de modo que um inimigo não os derrote são
cham ados de “rocha” (Jr 21.13). Os deuses das nações são cham ados de rocha (Dt 32.31,
37); são-lhes atribuídas as qualidades de força e confiabilidade. É possível que em alguns
lugares as Escrituras estejam fazendo um jogo de palavras pelo fato de que alguns desses
ídolos não passavam de estátuas esculpidas em pedra. Israel, indócil e errante, chegou ao
ponto de afirm ar que uma pedra ('eben) deu-o à luz (Jr 2.27).
Albright, que prefere a tradução “monte”, afirma que tsúr era um nom e com um para
designar divindades na Síria e na Anatólia e é um antigo apelativo (AYGC, p. 24, 188 e s.).
Ele acertadamente acrescenta que esses apelativos foram usados pelos israelitas, sem que
junto com isso recebessem também as divindades pagãs a quem as palavras eram
aplicadas pelas nações ao redor.
O próprio lavé é muitas vezes chamado de “Rocha”; 1 Samuel 2.2 diz: “Rocha não há,
nenhuma, com o o nosso Deus”. lavé é uma Rocha, não sendo representado como um ídolo
esculpido em pedra, mas indicando que se pode confiar plenamente nele. Ele é uma fonte
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