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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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289 ETQ (brsh)<br />

justapondo o nifal e o hitpael, “com o puro te mostrarás puro” Cirn nãbãr titbãrãr) (2 Sm<br />

22.27; Sl 18.26(27]), e em sua declaração de que o Senhor o recompensara conforme a<br />

pureza de suas mãos e de acordo com a sua pureza aos olhos de Deus (2 Sm 22.21,25; Sl<br />

18.20, 24 [21. 25]).<br />

O autor de Crônicas e Neemias usam formas participiais para indicar “escolha”, ou<br />

homens ou ovelhas “escolhidos” (1 Cr 7.40; 9.22; 16.41).<br />

Isaías usa bãrar para descrever o servo como uma flecha ou seta polida (49.2), figura<br />

que Jeremias também utiliza em 51.11. Neste caso oGBeo CHL de Holladay citam estas<br />

passagens sob o verbete brr n, “afiar”, possivelmente relacionado com o árabe bary, “afiar<br />

(uma pena. etc.)”. O ministério do servo seria então comparado à adequação de uma seta<br />

igualmente afiada. Isaías 52.11 declara que aqueles que levam os vasos do Senhor<br />

deveriam estar “purificados”. Um mandamento enigmático para que não haja purificação<br />

está em Jeremias 4.11.<br />

A ARA traduz bãrar, em Eclesiastes 3.18, por “prove”, no sentido de que Deus prova<br />

ou testa os homens para verem que são como animais. Outra possível tradução é<br />

“manifeste’'.<br />

bar. (s. ou adj.) Sem ente, g rã o d e trigo; ou lim po, puro. O substantivo bar aparece 14<br />

vezes, em vários lugares, como "semente” ou “grão de trigo”. Em Salmos 65.13; 72.16, o<br />

termo refere-se ao grão que ainda está no campo.<br />

Os salmistas usam o adjetivo para descrever aqueles cuja mente está singularmente<br />

voltada para Deus como “o puro de coração” (Sl 24.4; 73.1), e para louvar os mandamentos<br />

do Senhor como puros (Sl 19.8). Zofar repreende a Jó por sua reivindicação de que seu<br />

comportamento ético era puro (livre de falha moral) (Jó 11.4 — é paralelo de zkk, “ser<br />

brilhante, puro, limpo”). Enquanto em todas estas trôs passagens o adjetivo denota<br />

qualidade de pureza moral, o discutido bar, em Provérbios 14.4, é traduzido na NIV por<br />

“vazia", referindo-se a uma manjedoura.<br />

B ibliografia: T<strong>DO</strong>T, v. 2, p. 308-12.<br />

E.S.K.<br />

289 'C~Z brsh ). Aceita como raiz de:<br />

289a I (berôsh) cipreste, p in h o, ju n íp e r o , zim bro. b‘'rôt é a forma<br />

aramaica do mesmo termo.<br />

Árvore sempre verde e bastante comum na Palestina e no Líbano da antigüidade. A<br />

ARA costuma traduzir o termo por “cipreste”. Os tradutores da atualidade têm traduzido<br />

o termo por "cipreste”, “pinho”, “junípero” e “zimbro”, ainda que de modo não- coerente. A<br />

palavra é encontrada no acadiano. O pinheiro de Aleppo, por causa de sua utilidade e<br />

tamanho, é o que melhor se enquadra com as descrições bíblicas, embora o KB prefira o<br />

junípero fenício.<br />

Hirão, rei de Tiro, enviou berÔsh e cedro a Salomão para a construção do templo. Foi<br />

usado como assoalho do templo (1 Rs 6.15) e corno tábuas das portas duplas da entrada<br />

(6.34). O templo principal teve o teto revestido de berôsh, coberto de ouro (2 Cr 3.5).<br />

Os pinheiros de Hermom foram usados para construir navios em Tiro (Ez 27.5) e<br />

para a fabricação de instrumentos musicais (2 Sm 6.5).<br />

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