DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

478 nr (hãh)
Krt • yht * whlm
‘bd • il * wkdrt
Krt olhou e era um sonho
o servo de El e era uma aparição (divina).
Em nossas passagens bíblicas, então, a ênfase maior seria no Senhor e em sua
aparição, nào no adorador, exceto à medida que a percepção da presença real de Deus
evoca uma sensação de profundo temor. Essa terceira tradução poderia ser: "Prostrai-vos
perante o Senhor quando ele aparecer em sua santidade”.
Bibliografia: Quanto à expressão hãdrat qõdesh, consultar ACKROYD, P. R., Some
notes on the Psalms, JTS, 17:392-9, esp. p. 393-6. — CROSS, F. M., Notes on a Canaanite
Psalm in the Old Testament, BASOR, 117:19-21, esp. p. 21. — Caquot, A., In splendoribus
sanctorum, Syria, 33:36-41. — Dahood, M. Psalms, A B , v. 3, p. 116. — DONNER, H.,
Ugaritismen in der Psalmenforschung, Z A W , 79:322-50, esp. p. 331-3. — GORDON, C., UT,
752. — VOGT, E., Der Aufbau von PS 29, Bib, 41:17-24, esp. p. 24. — TH AT 1:469-72.
V.P.H.
478 nn (hãh) A h! (Ez 30.2)
479 in (hô) A i! (Am 5.16)
480 KYl (h ü 0, (hi’) ele, ela, ele mesmo, ela mesma, o mesmo, a mesma, que,
o qual, a qual, quem (ARA e ARC são semelhantes).
Estas palavras são os pronomes pessoais do caso reto da terceira pessoa do singular,
“ele” e "ela”.
Na maioria das vezes, tal como pode acontecer em português, o hebraico não exige
o uso do pronome pessoal precedendo o verbo na forma finita quando o sujeito é omitido.
Quando aparece com o verbo, o pronome geralmente sugere ênfase. Também é usado em
outros tipos de construções gramaticais.
Entre tais construções se acha a oração nominal, isto é, uma oração que não possui
verbo em forma finita, mas onde um substantivo ou adjetivo (até mesmo o particípio
funcionando como adjetivo verbal) funciona como predicado. A tradução de frases desse
tipo deve conter uma forma do verbo “ser”. Em tal construção o pronome é necessário se
o sujeito for omitido: com um substantivo funcionando como predicativo, “Este (é) o meu
senhor” (Gn 24.65, ARC); com um adjetivo, “e estava ele cansado” (Gn 25.29, ARC); com um
particípio, “quando ele (estava) assentado à porta da tenda” (Gn 18:1, ARA).
Quando tais orações nominais estiverem relacionadas a palavras anteriores, podem
ser traduzidas como se o pronome pessoal fosse um pronome relativo: “Bela, que é Zoar”
(Gn 14.2), “Esaú, que é Edom” (Gn 36.1). Por vezes o pronome segue o predicativo: assim,
“impuro ele” deve ser traduzido “(ele) será impuro” (Nm 19.15); “vinte geras ele” deve ser
traduzido “que é (de) vinte geras” (Nm 18.16). Este fenômeno aparece especialmente em
orações subordinadas introduzidas pela conjunção ki, que significa “que”, “porque”, “pois”.
Assim, “pois imundo ele” deve ser traduzido “porque é imundo” (Lv 13.11); “porque muitos
eles” se traduz por “porque eram muitos” (Nm 22.3). Este fenômeno também é comum
com ãsher, que significa “que”, “o(a) qual”: “de todo animal que não [é] limpo [elej” (Gn
7.2); “que não (é) da tua semente ele” (Gn 17.12). Em tais casos o pronome é chamado de
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