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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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873 n r (yãnâ)<br />

têmãn. I Temã. Nome de um dos netos de Esaú, filho de Elifaz e líder edomita (Gn<br />

36.11, 15). Sete vezes a palavra designa um distrito a nordeste de Edom (Jr 49.20; Ez<br />

25.13), sobre o qual cairá fogo conforme predito por Amós (1.12), e que era conhecido por<br />

seus sábios poderosos (Ob 8 s.; Jr 49.7). Algo aparentemente incongruente é a visão de<br />

Habacuque em que o santo Deus vem de Temã. O paralelo talvez explique a dificuldade<br />

Deus é visto como vindo daquela direção genérica como no êxodo e na experiência no deserto.<br />

Nelson Glueck identifica Temã com Tawilan, em The other side of Jordan, p. 25 s<br />

P.R.G<br />

'IO' (ycmãni). Veja o n? 872d.<br />

873 i"ir (yãnâ) oprimir, irritar, fazer maL<br />

Das 20 vezes em que o verbo é usado, apenas seis estão no qal; as demais estão no<br />

hifil. No entanto, em Ezequiel 46.18 ele é traduzido como “esbulhá-los da sua possessão'.<br />

A LXX emprega thlíbõ e thlipsis como tradução de yãnâ bem como de vários sinônimos<br />

hebraicos, dos quais o mais comum é tsãrar, “tratar alguém com hostilidade”, hifil<br />

“constranger”. Em hebraico essas palavras expressam toda uma gama de aflições. Parece<br />

que yãnâ é usado no sentido de “fazer mal” a alguém, como na legislação mosaica, que<br />

protege os direitos do gêr, “estrangeiro residente” (ARA, “forasteiro”). Êxodo 22.21 (20]<br />

determina “Nào fareis mal {yãnâ) ao peregrino, nem o oprimireis (lãhats, ‘pressionar,<br />

esmagar, oprimir’)” (TB), e então acrescenta a justificativa, “pois gêrim fostes na terra do<br />

Egito”. Veja ainda mais Levítico 19.34, onde o oposto de yãnâ é “amar o próximo como<br />

a si mesmo”. Semelhantemente Deuteronomio 23.16 [17] expressa o interesse que o<br />

grande rei tem de que o escravo que foge de uma terra estrangeira e procura asilo não<br />

seja maltratado. Ademais, a legislação levítica protege os direitos econômicos de pessoas<br />

que facilmente poderiam ser prejudicadas financeiramente devido a um uso errado da lei<br />

referente ao ano do jubileu (Lv 25.14, 17). Em resumo, as estipulações da aliança<br />

proibiam que os ricos e poderosos maltratassem os pobres e fracos.<br />

Os profetas da crise babilônica empregam o particípio de yãnâ para referir-se a<br />

Jerusalém, a “cidade opressora”, porquanto seus governantes civis haviam-se afastado do<br />

Senhor e se comportavam como “leões que rugem”, profanando o sagrado e violentando<br />

a lei. Jeremias 46.16 fala da “espada que oprime” (cf. 50.16).<br />

Os profetas consideravam essas atividades opressivas como sendo nada menos do que<br />

pecado contra Deus. Por tal razão, a opressão política e os maus tratos de escravos foram<br />

denunciados como contrários à vontade de Deus para o povo da aliança do Senhor.<br />

P.R.G.<br />

n jr r (yeniqâ). Veja o n? 874c.<br />

874 p r (yãnaq) mamar, chupar, amamentar.<br />

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