DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

2400 *?*?0 (shãlal)
os pecados de Ezequias (cf. Sl 103.12, que emprega um verbo diferente [o hifil de rãhaq 1
para expressar a mesma idéia).
Atirar algo ou alguém para fora também pode ser um sím bolo de rejeição, com o em
1 Reis 14.9. A idéia de rejeição também é descrita em termos de “alguém lançar outrem
para longe da sua presença”, com o em 2 Reis 13.23; 17.20; 24.20.
Bibliografia.: — COGAN, M. A technical term for exposure. JNES 27:133-5. — THAT.
v. 2, p. 916-8.
H.J.A.
rO*?® (shalleket). Veja o n? 2 398b.
2399 V pü (shãlal) I, retira r (Rt 2.16).
Termo Derivado
2399a (shôlãl) descalço (M q 1.8; Jó 12.17). Cf. yãhêp, palavra de significado
sem elhante, em Isaías 20.4.
2400 b b á (shãlal) II, sa q u ea r, p ilh a r.
Termo Derivado
2400a bbZ) (.shãlãl) d esp ojo.
shãlal II oçorre 14 vezes, no qal e no hitpoel. É, com freqüência, em pregado em
paralelo com bãzaz. Verbos com o mesmo significado também são shãsâ e sua variante
shãsas. Parece que não existe diferença significativa alguma entre esses sinônimos.
Pilhar ou tom ar presa de guerra era prática comum na antigüidade. Aliás, era, às
vezes, um dos principais incentivos para fazer guerra. É assim que Gogue, em Ezequiel
38.10-13, verá um Israel próspero e aparentemente vulnerável e será levado a invadir e
a saquear. Incursões militares eram às vezes m al-disfarçadas expedições de pilhagem, tal
com o o m alfadado ataque amalequita contra Ziclague, descrito em 1 Samuel 30.
Deus permitiu que Israel tomasse despojos na maioria das batalhas (Dt 20.14). Esse
consistia em mulheres, crianças, gado e bens de valor. Que pelo menos uma porção do
despojo era usualmente dedicada ao Senhor e usada de algum a forma no serviço do
tabernáculo ou do templo é algo que fica evidente a partir de 2 Sam uel 8.12 e
especialm ente 1 Crônicas 26.27, passagem que diz que Davi dedicou ao Senhor parte dos
despojos da vitória.
Em algum as ocasiões não houve permissão de tom ar despojos, tais com o na vitória
sobre Jericó e na situação em que uma cidade israelita idólatra tivesse de ser destruída
(Dt 13.17). Semelhantemente, quando Saul foi enviado para exterm inar os amalequitas,
não se devia tom ar despojo nenhum (1 Sm 15).
As Escrituras deixam bem claro que a queda e a pilhagem de cidades não seria um
acontecim ento fortuito da história militar ou política, mas que também aí Deus teria o
controle absoluto. É assim que Jerusalém é entregue às mãos de estrangeiros (Ez 7.21),
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