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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1687 y i v (‘ãrab)<br />

ta‘á rü b â . R efén s. Ocorre na expressão bcnê hatta‘ãrubôt, “filhos dos penhores” (lit.), isto<br />

é, “reféns”, encontrada em 2 Reis 14.14; 2 Crônicas 25.24.<br />

B ib lio g r a fia : — PORTEN, Bezalel, Guarantor at Elephantine-Syene, JAOS 89:153-7.<br />

R.B.A.<br />

1687 (‘ãrab) III, s e r d o c e , s e r a g ra d á v eL<br />

Term os Derivados<br />

1687a ZT.V Cãrêb) d o c e , a g r a d á v e l (Pv 20.17; Ct 2.14).<br />

1688 (‘rb). IV. Aceita como raiz de:<br />

1688a 2^1? (‘ãrab) p la n a lto d e s értic o , e s te p e (Is 21.13).<br />

1688b (‘ãrãbi) h a b ita n te d a s e s te p e s (Is 13.20; Jr 3.2).<br />

1688c<br />

(‘ãràb) h a b ita n te s d a s e ste p e s (substantivo coletivo).<br />

1688d (‘ãrãbâ) p la n íc ie d esértico ., estep e.<br />

1689 (‘ãrab) V, a n o ite c e r , e scu r e c e r . Verbo denominativo.<br />

Substantivo de Origem<br />

1689a iC li? Cereb) fim d a ta rd e, n oite.<br />

1689b<br />

(m a‘ãrãb) p a r a o oeste.<br />

‘ereb. F im d a ta rd e, n oite. Esse substantivo m asculino com um designativo de “tarde”,<br />

“noitinha”, provavelmente originou-se a partir da expressão “o pôr-do-sol". É cognato do<br />

acadiano erébu, um verbo comum largamente usado, sendo que um de seus sentidos é o<br />

de “entrar”, “descer (referindo-se ao sol)” . O acadiano erib sam si significa “pôr-do-sol”.<br />

Com pare-se com o árabe garifa, “pôr-se (o sol)”, e o ugarítico ‘rb êpâ (= m ‘rb), “pôr-dosol”.<br />

Outras palavras hebraicas importantes utilizadas para indicar períodos do dia são:<br />

yôm , “dia”; *ét, “tem po”; bõker, “m anhã”; laylâ, “noite” (vejam-se todas). Alguns<br />

dicionários sugerem que “Europa”, a terra a oeste, deriva desta raiz (BDB, KB e cf. The<br />

Am erican Heritage Dictionary).<br />

*ereb se vê 131 vezes no AT. A expressão “houve uma tarde e houve uma m anhã” (lit.)<br />

ocorre seis vezes na narrativa da criação (Gn 1.5, 8, 13, 19, 23, 31), delim itando assim os<br />

seis dias da atividade criadora de Deus. Essa expressão parece indicar que, no Israel<br />

antigo, o dia com eçava com o nascer do sol. Alguns têm visto nisso um a dissonância com<br />

a prática judaica de considerar o pôr-do-sol com o o início do dia seguinte. Cassuto, depois<br />

de trabalhar os dados bíblicos e os costumes judaicos, chega à conclusão de que havia<br />

“apenas um sistem a de m arcar o tempo: considera-se que o dia com eça pela manhã; mas,<br />

no que diz respeito a festas e a datas designadas, a Torá determ ina que serão observadas<br />

tam bém na noite do dia anterior” (U. CASSUTO, Genesis, v. 1, p. 29 [grifos delel). Parece<br />

que essa análise se confirma no emprego de ‘ereb na legislação levítica acerca da<br />

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