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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1286 ^ 2 : (nãbel)<br />

a violação de Diná (Gn 34.7) ou a declaração de um noivo acerca da castidade da esposa<br />

(Dt 22.21; também Jz 20.6; Jr 29.23).<br />

O roubo, por Acã, de coisas postas sob interdito foi considerado um nebãlâ em Israel<br />

(Js 7.15). Nabal, agindo de acordo com o seu nome, perpetrou uma coisa pecaminosa e<br />

vergonhosa porque ele era uma vergonha (1 Sm 25.25). ncbãlâ também pode designar o<br />

linguajar impensado e irreverente; Isaías comparou sua geração ao nãbãl que diz um<br />

nebãlâ, um jogo de palavras que ressalta que o ato é resultante daquele que é (Is 32.6;<br />

também 9.17). O Senhor exigiu expiação pelas palavras e conduta que os amigos de Jó<br />

tiveram para com ele. Suas ações contra Jó foram consideradas loucura (ncbãlâ) contra<br />

o próprio Deus (Jó 42.8).<br />

B i b l i o g r a f i a : — BLANCK, S. H . Folly, In: IB . p. 303-4. — H a r r is , R. Laird, Proverbs,<br />

In: W B C . — KlDNER, Derek, P r o v e r b s , Inter-Varsity, 1964. — RlCHARDSON, T W B , p. 84-5.<br />

— T H A T , v. 2, p. 26-30.<br />

L.G.<br />

1286 ^23 (nãbel) m u r c h a r .<br />

Termo Derivado<br />

1286a (nebèlâ) c a d á v e r .<br />

A IBB tem uma tradução superior em 2 Samuel 22.46 (“desfaleceram”, em vez de<br />

“sumiram-se”, na ARA; c f Sl 18.45 [46]; Jó 14.18; Is 1.30; 24.4; Jr 8.13; e ainda Is 34.4;<br />

40.7-8).<br />

Esta palavra aponta para o estado ou condição das folhas quando estão secas mas<br />

ainda pendem dos galhos — palavra que é paralela de erva seca (Is 40.7-8) e ao “jardim”<br />

(IBB, Is 1.30; ARA, “floresta”) sem água. Quanto a sinônimos, vejam-se yãbesh, “estar/ficar<br />

seco”, “murchar”, e tsãnam, “ser duro, estéril”. Compare-se com nbl, que é aceita como<br />

raiz dos derivados nèbel, “odre”, “jarro”, e nèbel, “alaúde”, e também com a raiz nãbal,<br />

“ser insensato”, da qual provêm os derivados nãbãl, “tolo”, e nebãlâ, “insensatez”. KB<br />

coloca todos esses derivados sob uma mesma raiz, nãbel, “murchar”. De acordo com nosso<br />

exame, nãbel ocorre 20 vezes.<br />

A idéia que este e outros verbos transmitem de folhas murchas ou de vegetação seca<br />

serve, com freqüência, como figura do juízo. A onipotência divina enfraquece as nações<br />

mais poderosas da terra (Is 34.4; c f 2 Sm 22.46; Sl 18.45 [46]). Com toda certeza os<br />

iníquos terão pela frente o juízo divino (Sl 37.2). Deus tirará o vigor de Judá (Is 1.30; Jr<br />

8.13) e de Efraim (Is 28.1). Os piedosos serão revigorados por rios de água viva (Sl 1.3;<br />

c f Ez 47.12). Este verbo também se aplica à transitoriedade da vida (Is 40.7-8) e da força<br />

(Êx 18.18) humanas.<br />

nebèlâ. C a d á v e r . Este substantivo refere-se ao corpo já sem vida de uma pessoa ou<br />

animal. Seus sinônimos são: peger, que se refere geralmente a cadáveres humanos ‘ com<br />

exceção de Gn 15.11); g^wiyâ (c f güpây 1 Cr 10.12; 1 Sm 31.12), que indica o corpo tanto<br />

morto quanto vivo (Gn 47.18); mappelâ ( c f nãpal). Este substantivo ocorre 48 v e z e s .<br />

Cadáveres de homens e animais são imundos, e os sacerdotes são proibidos de tocar<br />

em cadáver, a não ser o de parentes próximos (Lv 21.1-3). O sumo sacerdote e o nazireu<br />

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