DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

1330 (nüp)
n ü á pode referir-se ao trem or com o um sinal de m edo. O trem or ou estrem ecim ento
dos israelitas nu m onte Sinai é um claro exem plo disso (Êx 20.18). A reação de Acaz
frente à aliança inim iga pode ser outro exem plo (Is 7.2). A alusão, no entanto, pode ser
à “oscilação” inconstante do coração de Acaz e não ao seu trem or.
O s usos no nifal são passivos, referindo-se ao ser sacudido num a peneira (Am 9.9)
e a figueiras que são agitadas pelo vento (N a 3.12).
O hifil exprim e a ação causativa das idéias exam inadas acim a. A ação causativa de
m ovim ento em pequena escala se vê quando Deus “sacode” ou “peneira” Israel no ju ízo
(A m 9.9). M enear a cabeça, isto é, sacudi-la, é sinal de pouco caso (2 Rs 19.21; Sl 109.25).
Jó deseja ter a oportunidade de exprim ir esse pouco caso para com seus am igos (Jó 16.4).
B alançar a m ão tam bém é um sinal de desprezo (S f 2.15). A luz do uso geral da raiz, em
D aniel 10.10 é m elhor interpretar o verbo com o “pôs-m e a trem er” (RSV) c m v ez dc
“sacudiu-m e e pôs-m e” (ARA).
A idéia causativa de “vaguear” expressa tanto a ação em que D eus faz seu povo
“andar errante” (N m 32.13) quanto a em que Davi faz Itai “vaguear” com o um fugitivo
ju n to com o rei (2 Sm 15.20). E sse uso dá apoio à tradução “dispersar” em Salm os 59.11
[12], desde que entendida com o “dispersar com o errantes” . De outro lado, a tradução da
RSV, “faze-os andar tropegam ente”, é igualm ente boa.
A m bas as idéias causativas analisadas acim a podem resultar na tradução “m exer”,
em 2 Reis 23.18.
A.B.
1329 (nüp) I, p e r fu m a r ; e n v ia r (hifil). U sa-se nüp um a vez no qal com o sentido de
borrifar perfum e (Pv 7.17). O hifil é usado um a vez para designar o trazer chuva (/.e.,
fazer borrifar; Sl 68.9 [10]). Dados em línguas cognatas indicam a existência de um a
raiz distinta com essa gam a de sentidos, m as o significado exato em hebraico
continua pouco claro devido à falta de m aiores dados.
1330 (nüp) II, e r g u e r , m o v er, tr e m e r, b ra n d ir.
Term os Derivados
1330a HEI (nãpà) p e n e ir a (Is 30.28, som ente).
1330b tnsnin (tfnüpâ) o fe r t a m ovid a .
E m prega-se o grau hifil deste verbo tanto para designar idéias genéricas com o
erguer, m over, etc., quanto com o um term o técnico para indicar, na adoração pública, a
apresentação da “oferta m ovida” (cf. um uso sem elhante de rüm e frümâ). A m aioria dos
usos do verbo ocorre em contextos poéticos, legais ou rituais.
C om o verbo de sentido geral, refere-se ao em punhar ferram entas. Q uando descreve
a ação de erguer um a foice para colher (D t 23.25), a idéia básica de brandir a ferram enta
para trás c para frente ilustra o term o apropriadam ente evidente. No entanto, quando
aplicada a um a ferram enta para lavrar pedras (Êx 20.25; Dt 27.5), não fica tão visível a
idéia básica de m over de um lado para outro. N esse caso “erguer” ou “m anejar” é
suficiente. O verbo pode descrever a ação de sacudir algo com um a peneira (Is 30.28). U m
profeta ou um hom em santo pode abanar a m ão para curar (2 Rs 5.11). Pode-se abanar
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