DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

815 Oi?3 (taam)
811 ]DÇ ttãmên) esco n d er, o cu lta r, en terra r.
Termo Derivado
811a
(m atm ôn) tesou ro.
O significado básico desta raiz é o de “esconder um objeto de sorte que não seja
encontrado”. O sentido normal da raiz também deu origem à nuança específica de
“esconder enterrando”, especialm ente com referência a coisas importantes ou preciosas
(Gn 35.4; Ê x 2.12; Js 7.21, 22; 2 Rs 7.8). A literatura dos hinos e de sabedoria do AT
norm alm ente utiliza essa raiz para transmitir a idéia de alguém que, literal ou
figuradam ente, é pego numa armadilha por meio dos estratagem as dos ím pios ou dos
inimigos. A ênfase recai sobre: 1) a localização desconhecida dessas arm adilhas para a
vida, as quais estão à espera do justo; e 2) as petições do justo, bem com o suas
expectativas, para que um Deus onisciente, o qual conhece seus cam inhos e enxerga as
arm adilhas, o liberte delas (>cf. Sl 31.4[51; 142.3(4)). Jó invoca arm adilhas parecidas sobre
os ím pios (Jó 18.10; 20.26; 40.13). Jó também emprega o verbo para descrever o pecado
íntimo, oculto à vista humana (Jó 31.33). Isaías ordena a Israel que se esconda, por
motivo de segurança e proteção, na época do juízo de Iavé (Is 2.10).
m atm ôn. T esou ro, teso u ro esco n d id o . (A ARA traduz como “depósito escondido” em Jr
41.8.) Este derivado, semelhante ao particípio passivo de Deuteronomio 33.19, transmite
a idéia de um tesouro suficientemente precioso para escondê-lo (norm alm ente prata e
riquezas, mas até m esmo alimentos). Figuradamente a palavra descreve a preciosidade
de algo que é muitíssimo desejado: sabedoria, discernimento (Pv 2.4) e a morte (Jó 3.21).
R.H.A.
812 KjO (tn 0. Aceita como raiz de:
812a
(ten e’) cesto.
813 (tânap) su ja r, co n ta m in a r. Ocorre somente no grau piei, em Cantares 5.3.
814 niKp (&f*â) v a g u ea r, d esvia r, ir sem ru m o, erra r. (Devido à form a hifil, a TB
tr a d u z p o r “s e d u z ir ”; a ARA, “e n g a n a r ”; e a IBB, “d e s v ia r ”.)
O sentido básico é de “desviar-se daquilo que é certo”. tã‘â é em pregado só uma vez
(Ez 13.10) e designa falsos profetas que induziram Israel ao erro, ao tolerarem práticas
errôneas (que a aliança mosaica condenava) e ao declararem “paz”, quando o juízo era
iminente.
R.H.A.
815 (tá‘am ) p r o v a r (a lim en to ), co m er; p e rceb er.
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