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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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304 7~\21 (gbh)<br />

por “como partículas inúteis de barro é o seu amontoado dc argumentos”. — GlíILLAUME,<br />

A., The Arabic background of the Book of Job., In: Prom ise and fulfíllment, Edimburgo,<br />

Clark, 1963, p. 106-27, esp. p. 112, traduz Jó 13.126 por “suas réplicas são respostas<br />

em poeiradas”.<br />

V.P.H.<br />

304 "132 {gbh). Aceita com o raiz de:<br />

304a 2.' {géb) I, g a fa n h o to (somente em Is 33.4)<br />

304b jÍS igõb) g a fa n h o to s (somente em Na 3.17)<br />

304c igõbay), "I1Í3 (góbãy) g a fa n h o to s (Am 7.1; Ma 3.17).<br />

305 (gãbaii) s e r a lto , exa lta d o.<br />

305a ri22 [gãbõah.) a lto, exa lta d o.<br />

305b H23 [gõbah) a ltu r a , ex a lta çã o .<br />

Termos Derivados<br />

305c ri'rD> (gab/iút) a ltiv ez (somente em Is 2.11, 17)<br />

A raizgãbah e os seus derivados são usados 94 vezes no a t . O verbo aparece no qal<br />

24 vezes, com o sentido básico de “ser alto ou eíevado”, e no hifil dez vezes, com o sentido<br />

de “tornar alto, exaltar”, gãbõah aparece 41 vezes, o substantivo gõbah 17 vezes e o<br />

substantivo gabhut apenas duas. A raiz é usada somente três vezes no Pentateuco (Gn<br />

7.19; Dt 3.5; 28.52), mas, em contraste, nos profetas encontramos 14 ocorrências em<br />

Isaías, sete em Jeremias e 22 em Ezequiel.<br />

■Quando a raiz é usada no sent ido básico, descreve a altura de pessoas, objetos, locais<br />

e fenômenos naturais. Portanto, o verbo gãbah designa o crescimento de uma árvore (Ez<br />

17.24; 31.5, 10, 14); o caule de uma videira (Ez 19.11); os céus em contraste com a terra<br />

(Sl 103.11; Jó 35.5). Saul é descrito como “mais alto” do que qualquer um de seu povo (1<br />

Sm 10.23). Qualifica o muro alto que Manasses construiu em volta de Jerusalém (2 Cr<br />

33.14). Pode ter o sentido de “voar alto” como uma águia {Jr 49.16; Ob 4).<br />

De igual modo, o adjetivo gãbõah designa uma ou mais montanhas altas (Gn 7.19;<br />

Is 30.25; 40.9; 57.7; Jr 3.6; Ez 17.22; 40.2; Sl 104.18); colinas altas (1 Rs 14.23; 2 Rs<br />

17.10; Jr 2.20; 17.2); os portões altos da Babilônia (Jr 51.58); muralhas altas (Sf 1.16);<br />

torres altas (Is 2.15); a forca alta preparada para Mordecai (Et 5.14; 7.9); os chifres da<br />

visào de Daniel (Dn 8.3). Um levantamento semelhante poderia ser feito com respeito ao<br />

uso do substantivo gõbah.<br />

Em vários lugares a palavra é usada em sentido muito positivo com respeito ao<br />

homem, tanto como uma qualidade de vida digna de posse como um termo que se refere<br />

ao próprio Deus. Quanto ao primeiro caso compare as palavras de Deus a Jó: “Orna-te,<br />

pois, de excelência (gã*ôn) e grandeza (gõbahT (40.10; cf. 36.7) e de 2 Crônicas 17.6:<br />

“Tornou-se-lhe ousado [elevado] o coração em seguir os caminhos do SENHOR” . Quanto ao<br />

segundo exemplo, a posição de Deus é apresentada como que “nas alturas’’ (Sl 113.5; Jó<br />

22.12), e seus caminhos são “mais altos” do que os do ser humano (Is 55.9).<br />

A nuança comum por trás das palavras em discussão c a dc orgulho e altivez. E<br />

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