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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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970 3 0 (kãzab)<br />

houve uma Cuxe na Arábia (Nm 12.1; mas c f Êx 2.21, onde Zípora é claram ente um a<br />

m idianita). No entanto, uma rápida olhada num mapa m ostrará que o sul da Arábia<br />

encontra-se separado da Etiópia por uma pequena extensão de mar. Adem ais, o fato de<br />

que a língua etíope é sem ita é ainda outra indicação da ligação. Várias outras soluções<br />

possíveis tornam desnecessário identificar Zípora e a m ulher cusita.<br />

Em bora tenham sido feitas diversas sugestões quanto à localização de Cuxe em<br />

Gênesis 2.13, nenhum a revelou-se conclusiva. Pode-se, porém, m encionar a posição de<br />

Speiser, de que às vezes küsh eqüivale ao acadiano kashshu, “cassitas”, e refere-se ao país<br />

m ontanhoso a leste da M esopotámia. Segundo este ponto de vista, o rio Giom, de Gênesis<br />

2.13, chegava até o vale do Tigre-Eufrates vindo do leste (Speiser, E. A. The rivers o f<br />

paradise. In: Oriental and bibíical studies. Univ. o f Penna., 1967. pp. 23-30. Tam bém<br />

HARRIS, R. L. The mist, the canopy, and the rivers o f Eden. JETS 11:177-9).<br />

Em vários casos, especialm ente nos profetas, a Etiópia é usada em construção<br />

paralelística como sinônim o de Egito (Is 20.3-5; Ez 30.4; Na 3.9). Isso representa a<br />

dom inação da Etiópia (ou, mais precisam ente, da Núbia) sobre o Egito, entre 750 e 663<br />

a.C. Terhakah foi um notável faraó núbio que tentou, sem sucesso, im pedir a expansão<br />

ocidental de Senaqueribe (2 Rs 19.9; Is 37.9). Depois de 663 a.C. o Egito tornou-se<br />

independente da Núbia (Jr 46.9; Ez 25.4, 5, 9). E um tanto quanto perplexa a m enção em<br />

2 Crônicas 14.9 ss. [8 ss.] ao exército etíope de Zerá, pois até o m omento não há qualquer<br />

evidência extrabíblica que confirme a idéia dessa im ensa força etíope (um m ilhão de<br />

soldados) operando tão ao norte na época de Asa (c. 900 a.C.).<br />

k ü s h i. E tío p e, etío p es, cu x ita . Geralm ente um adjetivo pátrio do povo acima, tam bém<br />

aparece três vezes como nom e próprio hebraico: 1) 2 Samuel 18.21-32, um soldado<br />

designado para ir correndo e levar a Davi a notícia da morte de Absalão. A ARA traduz<br />

“etíope”. Sua aparente ignorância das nuanças da situação pode indicar que ele era um<br />

estrangeiro e que a ARA está certa. 2) Jerem ias 36.14, o bisavô de Jeudi, um príncipe<br />

judeu. 3) Sofonias 1.1, o pai de Sofonias. Nestes dois últimos casos a ARA traz a grafia<br />

“Cusi”.<br />

J.N.O.<br />

r n Ü Í 3 (kôshãrâ). Veja o n? 1 052a.<br />

970 3 0 (kãzab) m en tir, s e r a c h a d o m en tiro so , s e r em vão, fr a c a s s a r .<br />

Termos Derivados<br />

970a 13 0 (kãzãb) m en tira .<br />

970b ü p K Cakzãb) m en tira , um substantivo que ocorre duas vezes (Jr 15.18;<br />

Mq 1.14).<br />

Esta raiz e seus derivados ocorrem 49 vezes no AT. O sentido básico é o de falar<br />

aquilo que é inverídico e, portanto, falso diante da realidade. É, com freqüência,<br />

em pregada em associação com shãw’, “vaidade, vazio”. Distinguindo-se de palavras<br />

traduzidas por “enganar”, “m entir”, etc., kãzab enfatiza o ato em si de mentir. Acham -se<br />

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