DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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se cercar pela iniqüidade na presença do próprio Deus, o qual mantém registro de tudo.
Jerem ias (6.12) antevê a severidade do juízo divino sobre um Judá igualm ente perverso
e impenitente.
sãbab também caracteriza o direcionam ento da mente de m odo a dar total atenção
a um a investigação (Ec 7 .2 5 ; ARA, “aplicar-se a”). Descreve a mente ou a atitude m udada,
às vezes em meio a grande tristeza (1 Rs 2 1 .4 ; 2 Rs 2 0 .2 ). Essa m udança de mente pode
im plicar uma mudança na situação perante Deus, quer para o mal (2 Cr 2 9 .6 ) quer para
o bem (Ed 6 .2 2 ). Em face disso, a palavra está associada ao arrependim ento e à
restauração ao favor divino (1 Rs 1 8 .3 7 ).
Intim am ente ligado a isso encontra-se a idéia de uma mudança de condições ou
circunstâncias (2 Sm 3.12; 14.20, 24; Jr 31.22), o que muitas vezes é indicado pela
m udança do nome da pessoa (2 Rs 23.34; 24.17) ou do lugar (Nm 32.38).
Qualquer que seja a situação, m esmo nas mais terríveis circunstâncias, ou na mais
desesperadora “reviravolta”, pode-se ver o controle e a direção de um Deus soberano.
Ninguém além do crente é capaz de com preender isso. Embora possa estar totalm ente
rodeado por inimigos (Sl 17.11; 109.3; 118.10-12) ou cercado pela tristeza ou tribulações
(2 Sm 22.6), ainda assim o crente puro de coração pode estar confiante de que Deus se
voltará para consolá-lo (SI 71.20-21). A bondade e o am or de Deus cercam -no com cantos
de livram ento (Sl 32.7, 10).
A expressão mais abrangente e o clím ax de tudo o que foi dito acima encontram -se
na obra do M essias. Conquanto seus inim igos viessem cercá-lo com o se fossem touros
fortes e cães rosnantes (Sl 22.12, 16 [13, 171), ainda assim ele triunfaria sobre todos os
inim igos de Deus e dos homens, resgatando os seus e dom inando sobre uma terra
transform ada e revitalizada (Zc 14.9-11).
sibbâ, nesibbâ. Reviravolta. Esses sinônimos, nesibbâ (2 Cr 10.15) e sibbâ (1 Rs 12.15),
designam uma reviravolta nos acontecimentos, que ocorre pela soberana vontade de Deus.
s ã b ib , m ü sã b . A rred o res, sãbib ocorre em vários e interessantes contextos. O ritual
da consagração dos sacerdotes envolvia a aspersão de sangue ao redor do altar (Êx 29.16,
20) com o tam bém acontecia com o sacrifício das ofertas descritas em Levítico (Lv 1.5, 11,
etc.). A palavra aparece na descrição do futuro de Israel, quando este olhou em redor para
a glória recebida de Deus (Is 60.1-4). Até então terá de viver como na terra da promessa,
descansando em seu livramento (Dt 12.10).
m ü sã b . Talvez uma referência à construção lateral que cercava o tem plo (Ez 41.7).
m ê sa b . A rred o r. mêsab refere-se às paredes entalhadas do tem plo (1 Rs 6.29) e a uma
mesa redonda (Ct 1.12). A ocorrência mais interessante do vocábulo se acha em Salmos
140.9 [101, que Dahood (AB, Psalm s III, p. 303-4) assim traduz: “Os m alfeitores que me
cercam, que o veneno de seus lábios os afogue!”.
R.D.P.
nilC (sibbâ). Veja o n? 1 456a.
ZT20 (sãbib). Veja o n? 1 456b.
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