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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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848 in ; (yãda‘)<br />

'e l õ h i m ), que c especialm ente proem inente em Oséias (4.1, 6; 6.6; c f. Pv 2.5). O<br />

conhecim ento de Deus deriva daqueles destacados acontecimentos históricos em que Deus<br />

deu provas de si mesmo e revelou-se a indivíduos escolhidos, tais com o Abraão e Moisés.<br />

Essas revelações devem ser ensinadas a outros. “Conhecimento de Deus” aparece em<br />

paralelo com “tem or do SENHOR” ( y i r ’a t YH W H , Is 11.2; cf. 58.2; Jr 22.16) com o descrição<br />

da religião verdadeira. Aquele que tem uma relação correta com Deus confessa-o e<br />

obedece-lhe. Exercitar o juízo e a justiça e julgar a causa do pobre e do necessitado é<br />

conhecer a Deus (Jr 22.15-16). Por outro lado, onde não há nenhum conhecimento de<br />

Deus, existe o perjúrio, a mentira, o homicídio, o roubo, o adultério e a quebra de todos<br />

os limites (Os 4.1-2). Isso trará destruição sobre o povo (Os 4.6; c f. Is 5.13). O<br />

conhecim ento de Deus lhe é mais agradável do que sacrifícios (Os 6.6). A idéia que os<br />

profetas tinham da era messiânica era de um tempo em que o conhecim ento de Deus<br />

cobriria a terra assim com o a água cobre o m ar (Hc 2.14; c f Is 11.9).<br />

y i d d “ õ n i . E sp írito fa m ilia r (TB); m á g ico (ARA, ARC); a g o u r e ir o (IBB); a d iv in h o s (BJ,<br />

PIB). Um a vez que a raiz d e y i d d e‘õ n i é o verbo y á d a \ “conhecer”, está, portanto, implícito<br />

no título um conhecim ento esotérico que nào está ao alcance da pessoa comum.<br />

y i d d ‘õ n i sem pre ocorre em paralelo com o b (espírito adivinhador, q . v . ) . A palavra<br />

pode estar descrevendo ô b ou pode ser o seu equivalente masculino.<br />

Deus proibiu seu povo de consultar y i d d etõ n i (Lv 19.31; 20.6, 27; Dt 18.11) e também<br />

outros adivinhadores. A despeito de Saul tê-los tornado ilegais, ainda assim consultou<br />

uma o b , “espírito”, conforme relatado em 1 Samuel 28. A maneira com o os reis israelitas<br />

tratavam com esses praticantes de espiritismo era um fator significativo na caracterização<br />

do rei com o bom ou mal (2 Rs 21.6; 23.24; 2 Cr 33.6). Isaías referiu-se a eles com profundo<br />

desdém (8.19; 19.3).<br />

m õ d a ‘. P a ren te. A LXX segue o k e t h i b , traduzindo este substantivo feminino como<br />

g n õ r i s m o s , “pessoa conhecida”, a partir de uma forma participial no piei. A Vulgata e as<br />

traduções em português seguem o contexto, onde Boaz é um parente consangüíneo (Rt 2.1;<br />

c f. 2.20; 3.2, 12; 4.3).<br />

Em Provérbios 7.4 em prega-se mõdcL figuradamente, em paralelo com “irmã”, para<br />

descrever a sabedoria.<br />

m õ d a ‘at. P a r en te . A LXX traduz este substantivo fem inino com o g n õ r i s m o s , “pessoa<br />

conhecida”, mas a Vulgata verte como p r o p i n q u u s , “parente". As versões em português<br />

seguem a Vulgata e o contexto (Rt 3.2; c f. 2.20; 4.3). Quanto ao costum e do casam ento de<br />

levirato, veja Gênesis 38; Deuteronom io 25.5; Mateus 22.23, e c f. y á b a m .<br />

m adda\ C o n h ecim en to , c iê n c ia , p en sa m en to . Este substantivo masculino é utilizado<br />

em contextos em que aparece a palavra h n k m ã , “sabedoria”. O pedido de Salom ão foi por<br />

sabedoria e conhecim ento (2 Cr 1.10-12). Os jovens hebreus ultrapassaram os dem ais em<br />

conhecim ento (Dn 1.4, 17; ARA, “conhecim ento”; IBB, “instrução”). A palavra encontra-se<br />

em paralelo com aquilo que é feito em segredo, daí “pensamento" (IBB; ARA, “le ito ", Ec<br />

10.20). Tam bém ocorre em Eclesiástico 3.13; 13.8.<br />

m a d d ü a 4. P o r q u ê ? p o r q u a l r a z ã o ? BDB e KB sugerem que a palavra é uma contração<br />

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