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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1624 rf?a Cãlã)<br />

dádiva de si próprio em justiça, amor e submissão. Albright conclui que “é difícil deixar<br />

de dar crédito a Israel por ter, com seu exemplo, ajudado a incentivar os adversários a<br />

realizar sacrifícios humanos na Fenícia” (YGC, p. 244).<br />

Ilolocaustos, um tipo de oferta desconhecido das religiões da Mesopotámia, eram<br />

comuns entre os cananeus, embora sacrifícios humanos não fossem usuais nem mesmo<br />

ali (veja-se Roland DE VAUX, Sacrifice, p. 42 e ss., 66). Dados de Ugarite, anteriores ao AT,<br />

e textos fenícios posteriores ao AT oferecem indícios de rituais que são paralelos ao ‘ôlá<br />

dos israelitas. Mas em tudo isso falta um elemento essencial da prática hebréia: o<br />

oferecimento de sangue e o contato do sangue com o altar. A oferenda da vida (cf. Lv<br />

17.11, o sangue é a vida) ao Deus da vida faz a diferença entre um simples abate de<br />

animal e uma oferta sacrificial aceitável.<br />

Vejam-se também os verbetes 'ãshãm, kãlil, hattá’t, m inhâ, qorbãn, shelem ,<br />

shelãm im , zebah.<br />

B ib lio g r a fia : — CUNDALL, Arthur E., Judges, an introduction and com m entary,<br />

InterVarsity, 1968; p. 146-9. — MCCARTHY, Dennis J., The symbolism of blood and<br />

sacrifice, JBL 88:166-76. — MCCARTHY, Dennis J., Further notes on the symbolism of blood<br />

and sacrifice, JBL 92:205-10. — VON Rad, Gerhard, Old Testament theology, v. 1, Harper<br />

& Row, 1962. p. 250-8. — DE Vaux, Roland, Studies in Old Testament sacrifice. Cardiff,<br />

University of Wales, 1964, p. 27-51, 52-90.<br />

*õlâ. II. S u b id a , e s c a d a r ia . Esse substantivo ocorre somente em Ezequiel 40.26.<br />

Possivelmente é um particípio feminino de *cdâ.<br />

‘illi. S u p erio r. Esse adjetivo é empregado apenas duas vezes (Js 15.19; Jz 1.15), ambas<br />

para descrever parte do território que Calebe deu à filha como parte do dote — as fontes<br />

superiores e inferiores de Debir. (Albright identificou Tell Beit Mirsim com Debir, mas<br />

esse detalhe geográfico sugere que os dados disponíveis favorecem a identificação feita por<br />

Rainey de Rabud com Debir.)<br />

‘ãliyâ. C â m a ra su p erio r. Era um aposento no andar de cima, às vezes construído sobre<br />

o teto de uma casa (1 Rs 17.19, 23; 2 Rs 4.10-11). Segundo parece, ficava localizado em<br />

ponto estratégico no muro da cidade (1 Sm 18.33 [19.1]) acima das portas ou funcionava<br />

como uma torre de vigia (Ne 3.31-32). Também indicava uma posição social honrosa —<br />

uma espécie de apartamento de cobertura. O rei Acabe construiu um ‘âliyâ para servir<br />

de alto para um altar (2 Rs 23.12), talvez seguindo o modelo do templo, que possuía<br />

aposentos superiores bastante vistosos (2 Cr 3.9). No calor do verão da Palestina, um<br />

aposento aberto sobre o teto da casa receberia as brisas frescas e proporcionaria um local<br />

confortável para o rei trabalhar (cf. Jz 3.20-25). Em Salmos 104.13, o ‘ãltyâ é a “morada”<br />

de lavé, de onde ele manda chuva sobre as montanhas.<br />

te‘ãlâ. I. C o n d u to d'águcL, c u r s o d yá g u a . Há uma anomalia aparente entre as idéias<br />

de conduto d’água/curso d’água e a raiz que significa “subir”. Esta anomalia desaparece<br />

à luz do fato de que, na Palestina, os leitos secos dos rios (uádis) representam com<br />

freqüência a melhor rota para subir a vilarejos e cidades.<br />

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