DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

2271 rrprâ ( f m á m í t )
2271 rPQÇÇ? (s'm ãm it) e s p é c ie d e la g a r to (Pv 30.28).
2272 fcCT (sã n ê') o d ia r, s e r od ioso.
Term os Derivados
2272a (sã/iíO o d ia d o , d e s p reza d o (Dt 21.15).
2272b tnt*jp (sin ’â) ó d io , a versã o.
O termo sã n ê’ tem o mesmo significado em ugarítico (UT 19: n? 2449). O sentido
da raiz do verbo sã n ê’ e seus derivados é de “odiar”. Exprime um a atitude emocional
diante de pessoas e coisas que são com batidas, detestadas, desprezadas e com as quais
não se deseja ter nenhum contato ou relacionamento. E, portanto, o oposto de amor.
Enquanto o am or atrai e une, o ódio separa e mantém distância. As pessoas que são
odiadas e as que odeiam são vistas como adversárias ou inim igas e são consideradas
detestáveis e profundamente repugnantes.
Deus odeia os dias de festa de Israel; ele não tem nenhuma satisfação em reuniões
religiosas e não aceitará sacrifícios (Am 5.17). Na verdade, esses aspectos preceituados
da adoração se tornaram em mera fachada para a hipocrisia, o engano e o adultério
espiritual (Zc 8.17; cf. Is. 1.13-15). Eles são postos na mesma categoria dos ídolos (Dt
16.22) e de outras maneiras de dar vazão ao pecado (Pv 6.16).
A aversão que Deus tem pelos ídolos e festas também se dirige contra pessoas, por
exem plo, Esaú (Ml 1.3, Gn 27; Sl 5.5 (61; 11.5). Em cada caso se descrevem o caráter e/ou
atividades daqueles que são odiados; dessa m aneira Deus se opõe às pessoas não
sim plesm ente por serem pessoas, mas por serem pessoas pecadoras, afastando-se delas
e trazendo sobre elas as conseqüências da sua aversão.
Em diversas oportunidades o AT fala de homens que odiaram a Deus. De uma forma
ou de outra as pessoas expressam com relação a Deus uma ausência de am or e de
sentim entos bondosos ou então uma má vontade e uma aversão (Êx 20.5; Dt 5.9; 2 Cr
19.2; Sl 22.8).
O ódio geralmente m encionado no AT é a animosidade, a má vontade e a aversão que
os hom ens têm pelos seus semelhantes. O alcance e a perversidade da depravação do
coração hum ano se vê no ódio entre marido e esposa (Gn 29.31, 33); entre irm ãos (Gn
37.4); entre irm ão e irm ã (2 Sm 13.15); entre vizinhos (Dt 19.11); entre pessoas pobres (Pv
19.7); entre pai e filho (Pv 13.24); e entre nações (Is 66.5).
Da parte do hom em existe também um ódio que é aceitável a Deus. O hom em deve
ter aversão pelo mal e se afastar dele. Por esse motivo o salmista diz: “aborreço a súcia
de m alfeitores” (Sl 26.5). Essa aversão também se encontra diam etralm ente oposta à
confiança do crente no Senhor, pois o homem de Deus afirma: “Aborreço aqueles que se
entregam a vaidades enganosas; eu, porém, confio no Senhor” (ARC, Sl 31.6 [71; a ARA e
a IBB trazem “aborreces”, o que não tem base no texto hebraico).
s ã n i’ . O d ia d o. Em Deuteronômio 21.15 M oisés emprega esse adjetivo para deixar bem
claro que a aversão a uma esposa não é motivo válido para deserdar da condição de
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