DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

969 oküsh)
a lavagem dos sacrifícios (2 Cr 4.6). O m ar de fundição (2 Cr 4.2, 6) cum pria a
função da antiga bacia do tabernáculo. [É provável que o m ar de fundição tam bém
servisse de reservatório, de onde enchiam -se as pias com água. As pias (ou bacias)
ficavam em suportes com rodas, de m odo que podiam ser levadas para o m ar de fundição,
para serem enchidas, e então para vários locais, para serem usadas. Sem dúvida algum a
os sacerdotes não se lavavam no m ar de fundição, que era um a estrutura elevada. Eles
lavavam as m ãos e os pés com a água desse m ar (cf. Êx 30.18-21). R.L.H.]
J.N.O.
968 “ ID (kür)II, fu r a r , c a v a r , t a lh a r (sentido incerto). Ocorre som ente em Salm os 22.16
[17] sendo que em alguns MSS a palavra aparece com um a lef m édio, kã’ãrü. A LXX
tam bém traz o verbo orussõ, “cavar”, lendo então ka’ãri no TM. O verbo em Salm os 22.16
[17] pode ser um hápax, kã’ar. O significado “cavar, ferir, traspassar” seria apreendido
do contexto e da LXX.
Term os Derivados
968a rn bQ (mekõrâ), (mekürâ) o r ig e m (lu g a r d e e s c a v a r ? ) (e.g., Ez
29.14; 21.35).
968b rnDQ (mekêrâ) n o m e d e u m a a r m a (Gn 49.5).
R.L.H.
969 (2)13 (küsh) E tió p ia , C u xe, etío p es.
Term o Derivado
969a fiDID (küshi) e tío p e .
küsh refere-se à região im ediatam ente ao sul e a leste do Egito, inclusive a atual
N úbia, o Sudão e a Etiópia dos escritores clássicos (não a atual Abissínia). Sua área
geográfica teria início na prim eira catarata do Nilo, onde atualm ente fica a represa de
Assuã. País satélite, e às vezes governante, do Egito. O nom e deriva do egípcio ksh. Junto
com o adjetivo patroním ico (veja abaixo), a palavra aparece 57 vezes no AT.
Conform e indicado na tábua das nações (Gn 10.6-8), Cuxe estava associado com as
regiões m ais m eridionais do m undo conhecido, caindo na esfera de influência do Egito.
Outras indicações dessa idéia de que Cuxe ficava num a região extrem a encontram -se na
declaração acerca da extensão do im pério persa (“desde a ín dia até a Etiópia”, Et 1.1; 8.9)
e na prom essa de que exilados retornariam dalém da Etiópia (Is 11.11; S f 3.10; c f Is
18.1). Para os israelitas, que orgulhosam ente se viam situados no centro do m undo e
tam bém no centro do favor divino, o Senhor disse que os longínquos etíopes eram
igualm ente seus filhos (Am 9.7).
A ligação de Cuxe com Sebá (no sul da Arábia, Is 43.3; 45.14, etc.), declarações acerca
da riqueza do seu com ércio (Jó 28.19; Is 45.14) e o fato de que a esposa de M oisés é
cham ada de cusita (ou cuxita) som aram para levar alguns estudiosos a acreditar que
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