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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1294 “jòj (nãgap)<br />

Em prega-se a raiz hiperbolicam ente em relação com os culpados m erecedores de<br />

castigo (qal, Jr 51.9) e com a ira ím pia (hifil, 2 Cr 28.9). Afirm a-se que a.s duas atingem<br />

os céus, isto é, são extrem am ente grandes (Sl 57.11 [121; 108.5 [61), ou m esm o infinitas.<br />

Outro uso especial tem a conotação de coabitação. É neste sentido que Abim eleque<br />

declara que não havia tocado em Rebeca (Gn 20.6). Provérbios diz que todo aquele que<br />

tocar um a adúltera (isto é, for até essa m ulher e m antiver relações com ela) será<br />

castigado (6.29). Boaz instrui seus em pregados a não “tocar” em Rute (2.9, ARA; IBB,<br />

“m olestar”).<br />

Com freqüência o verbo tem o sentido de estender a autoridade sobre alguém ,<br />

reivindicando tal pessoa com o sua ou infligindo-lhe um golpe (fatal ?; Jr 4.10, 18; Jó 1.19;<br />

5.19). Deus proíbe que as pessoas atinjam seus profetas (1 Cr 16.22), seu povo (Zc 2.8<br />

[121) ou sua herança (Jr 12.14). Estes são santos e lhe pertencem (cf. uso ritualístico).<br />

Deus toca nos iníquos com justo juízo (Gn 12.17; 32.25 [261; 1 Sm 6.9). No entanto, n<br />

salm ista (73.14) e Jó (19.21) queixam -se da justiça de Deus. Espectadores considerarão<br />

o M essias castigado com justiça por Deus (Is 53.4). O toque divino é m uitas vezes<br />

benéfico, capacitando a pessoa para o serviço (Is 6.7; Dn 10.16; Jr 1.9). O toque divino<br />

sem pre revela o seu poder, quer ele toque nas m ontanhas (Sl 104.32; cf. Am 9.5), num<br />

sacrifício (Jz 6.21; c f 2 Sm 23.7) ou em hom ens (1 Rs 19.7; 1 Sm 10.26).<br />

nega*. G o lp e, p r a g a , d o en ça . Este substantivo refere-se a um golpe físico ou ao castigo<br />

que um suserano aplica em um vassalo. Geralm ente é Deus quem desfere a punição e/ou<br />

a enferm idade. A grande m aioria dos usos da palavra é encontrada em Levítico 13 e 14<br />

e diz respeito a doenças contagiosas ali descritas, c f tsãra‘a t, “lepra”. O substantivo<br />

possui m uitos sinônim os, por exem plo, negep, m aggêpâ (derivado de nãgap, “golpear”,<br />

“ferir”), cum ênfase num a açao mais enérgica e numa conseqüência mais séria, deber, um<br />

term o genérico para pragas ou pestes, m akká, doença ou ferim ento resultante de castigo<br />

(veja J. D. D o u g l a s , Praga, pestilência, em NDB). O substantivo ocorre 78 vezes.<br />

Quanto ao sentido de “golpe”, a palavra pode designar aquele que é dado num a briga<br />

(Dt 17.8; 21.5; ARA, “violência”) ou aquilo que um pai aplica no filho com o m erecido<br />

castigo. M uitas vezes Deus é visto com o o Pai que inflige castigo. Ele declara sua intenção<br />

de “ser pai” para Davi (2 Sm 7.14), para todos os seus filhos (Sl 89.32 [33]) e para todos<br />

os verdadeiros crentes (At 15.16 e ss.; Hb 12.3 e ss.). Os adúlteros são postos<br />

especialm ente à parte para receberem o castigo divino (Pv 6.33) com o tam bém ocorre com<br />

os reis de G erar (Gn 12.17) e do Egito (Êx 11.1). Não se pode deixar de pensar que, para<br />

Deus, a lepra (tsára‘a t, q.v.) não era uma doença “neutra", mas um a form a de castigo (Lv<br />

13 c 14; c f Nm 12.10). Os hom ens olharao para o M essias, que vicariam ente sofreu o<br />

castigo divino (Is 53.8). As pessoas que sabiam da prom essa divina de punir bem podiam<br />

evitar aqueles que são disciplinados de form a tão ostensiva por causa de seu pecado sem<br />

arrependim ento (Sl 38.11 [12]). A pessoa castigada pode e deve suplicar a Deus perdão<br />

e suspensão do castigo (1 Rs 8.38; Sl 39.10 [111; Tg 5.13 e ss.). Deus não apenas pode mas<br />

tam bém quer atender tal pedido (Sl 91.10).<br />

B ib lio g r a fia ; — THAT, v. 2, p. 37-8.<br />

L.J.C.<br />

1294 (nãgap) golpear.<br />

918

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