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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1036 m s (kerâb)<br />

Eles também foram um tema proem inente na decoração das cortinas do tabernáculo (Êx<br />

26.1, 31). Nada se diz aqui de sua aparência, exceto que eles tinham rostos,<br />

presum ivelm ente humanos, e asas. É significativo que Êxodo 25.22 diz que Deus falará<br />

com os hom ens de cima (m&cd) do propiciatório e do meio (m ibbên) dos querubins<br />

(tam bém Nm 7.89). Albright e outros supõem que a iconografia representava Yahweh<br />

m ontado sobre os querubins da mesma forma com o Hadade, o deus sírio da tempestade,<br />

é representado com o m ontando um touro sagrado (W. F. Al^RlGHT, W hat were the<br />

cherubim ?, em The Bibíical Archaeologist Reader, v. 1, p. 95). De fato, na m aioria das<br />

passagens a ARA traduz a frase “habita (n)os querubins” (o texto não traz preposição<br />

algum a) por “está assentado acim a dos querubinsr (2 Sm 6.2; 2 Rs 19.15.1; Cr 13.6; Sl<br />

80.1 [2]; 99.1; Is 37.16). Nesses textos a TB e a PIB tra zem "se a ssen ta sobre os querubins”;<br />

e a ARC e a BJ, “se assenta entre os querubins” (cf. BLH), em consonância com o uso de bên<br />

em Êxodo 25.22.<br />

No tem plo de Salom ão houve um uso dissem inado de querubins na ornam entação (1<br />

Rs 6.29, 32; 7.29). No lugar santíssim o ele fez dois grandes querubins com m adeira de<br />

oliveira, os quais foram revestidos de ouro. Esses querubins estavam defronte um para<br />

o outro; as duas asas internas de cada um tocavam nas duas asas internas do outro acim a<br />

da arca, e as duas asas externas encostavam na parede do santuano. A envergadura de<br />

cada querubim era de quatro m etros e meio. Presum ivelm ente a arca originai, com seus<br />

dois querubins de ouro m aciço, ficava debaixo dessas im ensas asas que se tocavam.<br />

No templo sim bólico ou milenial de Ezequiel, usavam -se querubins para<br />

ornam entação (Ez 41.18-20, 25), mas não há nenhuma m enção da arca com seus<br />

querubins. Os querubins decorativos tinham cada um dois rostos, de hom em e de leão,<br />

que olhavam em direções opostas. A m aneira mais fácil de entender isto é im aginar o<br />

querubim em pé, tendo um rosto virado para a direita e outro para a esquerda, algo com o<br />

a águia de Habsburgo, mas não se pode ter isto com absoluta certeza. É desnecessário<br />

acom panhar A lbright e muitos outros, segundo os quais eles eram esfinges.<br />

Podem -se obter mais detalhes a respeito a partir da visão de Ezequiel 1. que é<br />

novam ente m encionada em 9.3, no capítulo 10 e em 11.22. Ali os querubins estão como<br />

pilares nos cantos da estrutura que sustenta o trono de Deus. Eles tinham corpc e mãos<br />

hum anos (1.5; 10.7), mas os pés eram retos como os de um bezerro — sem o calcanhar e<br />

os artelhos humanos. Esses querubins possuíam quatro asas. Duas cobriam o corpo em<br />

sinal de m odéstia; duas estavam estendidas para cima, de sorte que suas pontas tocavam<br />

as asas dos querubins que estavam nos outros cantos. Os serafins (lit.. "os ardentes” ) de<br />

Isaías 6 parecem ser criaturas sem elhantes. Estes tinham seis asas e usavam as duas<br />

adicionais para voar a serviço de Deus. A descrição de Apocalipse 4.6-8 tem detalhes que<br />

fazem lem brar tanto de Ezequiel quanto de Isaías. Os querubins de Ezequiel 1 tinham<br />

quatro rostos — de homem, de leão, de boi e de águia. Não sabem os a razão disso. Talvez<br />

eles representassem o homem, animais selvagens, animais dom ésticos e aves na presença<br />

de Deus. Seus quatro rostos estavam de tal form a dispostos que a estrutura podia viajar<br />

para o lèSte, oeste, norte e sul com a velocidade de relâm pago e ir o tem po todo com 0<br />

rosto voltado para a frente sem nenhum m ecanism o de direção. As rodas que se<br />

entrecortavam (Ez 1.16, PIB) e pareciam com o uma espécie de giroscópio tinham o m esm o<br />

efeito. O fato de esses querubins sustentarem o trono de Deus é, talvez, o motivo de em<br />

am a passagem os querubins do templo serem cham ados de carro (1 Cr 28.18), em bora a<br />

referência seja obscura. Na teofania de Salmos 18.10 [111, texto paralelo de 2 Samuel<br />

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