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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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951 okãbash)<br />

especifiquem que cordeiros devem ser oferecidos em vez de ovelhas crescidas, está claro,<br />

com base em passagens precedentes e seguintes, que cordeiros (ovelhas de menos de um<br />

ano) eram elem entos im portantes no sistem a sacrificial.<br />

Em quatro circunstâncias exigiam -se cordeiros: na com em oração da Páscoa (Ex 12.5;<br />

Lv 23.12); na oferta pelo pecado (Lv 4.32, e tc .); em certas cerim ônias de purificação (do<br />

parto, 12.6; da lepra, 14.10; de nazireus, Nm 6.12); e nos sacrifícios m atutinos e<br />

vespertinos. O núm ero de cordeiros oferecidos no sacrifício diário era aum entado por<br />

ocasião da lua nova (Nm 28.11) e durante as grandes festas (Nm 28; 29). Pelo fato de a<br />

oferta diária ser um holocausto, os cordeiros passaram talvez a ser incluídos, juntam ente<br />

com carneiros e touros, nos holocaustos de ocasiões especiais. Q ualquer que seja o m otivo,<br />

essa era a prática num a data tão rem ota quanto a dedicação do tabernáculo em N úm eros<br />

7 e continuou vigendo num a data tão recente quanto a volta de Esdras (Ed 8.35).<br />

Com o acontecia com todos os animais de sacrifício, os elem entos de perfeição, grande<br />

valor e substituição eram elem entos fundam entais no sacrifício de cada cordeiro.<br />

Foi, sem dúvida algum a, o fato de que cordeiros estavam associados com a Páscoa,<br />

com a oferta pelo pecado e com o sacrifício diário que levou João batista a anunciar que<br />

Jesus Cristo era “o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do m undo” (Jo 1.29, 36; cf.<br />

tam bém Ap 5.9). Além disso, Isaías tam bém já havia em pregado essa figura para referirse<br />

ao Servo Sofredor, que passivam ente, tal com o um cordeiro (s e h ) levado para o<br />

m atadouro, aceitaria o juízo de Deus por causa do pecado do povo (Is 53.7).<br />

J.N.O.<br />

951 0 5 2 (k ã b a s h ) s u b ju g a r , e s c r a v iz a r , m a n te r so b c o n tr o le , fo r ç a r .<br />

Term o Derivado<br />

951a CO? (k e b e s h ) esca b elo . Refere-se ao descanso para os pés do trono de<br />

Salom ão (2 Cr 9.18; cf. h ã d ô m ).<br />

Este verbo e seu derivado ocorre 15 vezes no AT. Parece ser cognato do acadiano<br />

k a b ã s u , “pisotear”, e do árabe k a b a s a , “amassar, deixar marca, pressionar” (cf. tam bém<br />

o árabe k a b a s h a “prender com as m ãos”). No AT significar “levar a servir, se necessário<br />

pela força”.<br />

A despeito de interpretações recentes de Gênesis 1.28, que procuraram fazer com que<br />

“sujeitar” signifique um a responsabilidade de erigir, edificar, fica óbvio, a partir de um<br />

estudo global do uso da palavra, que esse não é o caso. k ã b a s h pressupõe que a parte a<br />

ser subjugada é hostil ao subjugador, havendo necessidade de algum tipo de coerção para<br />

que haja subjugação. Desse modo a palavra tem a conotação de “estuprar” em E ster 7.8<br />

e de “conquistar” os cananeus em Núm eros 32.22, 29; Josué 18.1; 1 Crônicas 22.18. Em<br />

2 Crônicas 28.10; N eem ias 5.5; Jerem ias 34.11, 16 a palavra indica serviços forçados.<br />

Por essa razão, em Gênesis 1.28 “sujeitar” im plica que a criação não obedecerá<br />

prazerosa ou facilm ente às ordens do hom em e que o hom em deve agora levar a criação<br />

à sujeição m ediante a força. Ela não deve dom inar o hom em . Existe, porém , um a<br />

perversão na hum anidade que nos leva a desem penhar tal tarefa com um prazer<br />

im petuoso e destrutivo. Por m ais que tentem os, não conseguim os sujeitar esta nossa<br />

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