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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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2179 ] n (rãnan)<br />

Termos Derivados<br />

2179a "fp (r õ n ) g r ito retin in te (Sl 32.7).<br />

2179b niIH (r^nãná) g r ito retin in te.<br />

2179c nj”! (r in n â ) g r ito retin in te.<br />

2179d C'13"*, (r*n ã n im ) a v es d e g r ito r etin in te (Jó 39.13).<br />

r ã n a n é uma raiz de origem hebraica, inexistente nas outras línguas semíticas, que<br />

passou para o árabe falado pelos judeus na Idade Média. A raiz e seu substantivo verbal<br />

aparecem mais de 50 vezes no AT. Ocorrem com maior freqüência em Isaías e Salmos,<br />

geralmente em passagens poéticas.<br />

rã n a n aparece pela primeira vez em Levítico 9.24, em que o grito de júbilo está<br />

associado com um sacrifício determinado por Deus. Este emprego do termo para descrever<br />

o júbilo de Israel diante dos atos salvíficos de Deus está presente em todo o restante do<br />

AT. Em todas as 14 ocorrências de rã n a n em Isaías, a palavra tem a conotação da alegria<br />

santa celebrada por Israel aos gritos (Is 12.6). A cessação de tal estado emocional é<br />

apresentada como um dos aspectos mais sombrios da queda de Moabe. Quase não há<br />

diferença de sentido nos diversos graus em que a raiz aparece. O verbo tem<br />

predominantemente Deus como objeto. A ocorrência mais difícil se acha em Lamentações<br />

2.19, em que a forma é semelhante à de três outras passagens (Is 54.1; Sf 3.14; Zc 2.14).<br />

O contexto de Lamentações trata da tribulação e da desolação, e o profeta exorta a filha<br />

da cidade a “clamar”. Entretanto, em todas as demais passagens, usa-se a raiz rã n a n<br />

para louvar a Deus. Aqui em Lamentações o clamor ergue-se por motivo de súplica e não<br />

de celebração. O fator unificador neste e em todos os demais usos é o fato de que é a Deus<br />

que se ergue o clamor. Em Salmos a raiz chega ao seu desenvolvimento máximo. Em<br />

poesia r ã n a n aparece paralelamente a quase todos os termos que designam “júbilo”,<br />

“regozijo” e “louvor”, mas não claramente em qualquer relação gramatical formal.<br />

[Também ocorre umas poucas vezes em paralelo com shír, “cantar” (Sl 59.16 [171), e<br />

z ã m a r , “cantar” (Sl 98.4). A comemoração exultante, que é a tônica da raiz, aparece<br />

também num contexto musical (2 Cr 20.22; cf. v. 21), e é bem possível que a passagem dê<br />

a entender o cantar. Em muitos casos a comemoração exultante poderia ser igualmente<br />

expressa por meio de grito ou cântico — tanto um quanto outro se enquadrariam no<br />

contexto. De uma forma ou de outra, os cânticos de Israel devem ter sido diferentes dos<br />

nossos e talvez mais parecidos com gritos de júbilo. R.L.H.] De um modo geral, nos casos<br />

de paralelismo, rã n a n é o termo inicial, ou primeiro, na maioria dos pares de palavras.<br />

O emprego freqüente desse termo com toda certeza indica que o estado de espírito máximo<br />

na religião do AT era a alegria.<br />

r*nãnâ. G rito d e jú b ilo . Esse substantivo aparece em apenas quatro passagens poéticas,<br />

“o ‘grito jubiloso’ dos perversos é breve” (Jó 20.5 [ara, “júbilo”]; Sl 63.5 [6]; 100.2; Jó 3.7).<br />

rin n â . G rito r e tin in te , g r ito d e a le g r ia ou tristeza , Esse vocábulo é, com muita<br />

probabilidade, um desdobramento posterior da raiz r ã n a n , a qual ocorre no Pentateuco,<br />

ao passo que esta palavra, rin n â , está ausente. A semelhança da forma anterior, rin n â<br />

pode ter o sentido de grito tanto de alegria, “todos exultam de júbilo” (Is 14.7), quanto de<br />

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