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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1319 TC (núd)<br />

1318b m (Tüb) fr u to (Is 57.19; Ml 1.12).<br />

1318c rC í]" (fnübá) fruto, produto (da terra) (e.g., Is 27.6; Ez 36.30).<br />

1319 (núd) v a g u e a r ; t e r c o m p a ix ã o de.<br />

Term os Derivados<br />

1319a TO (nôd), “13 (nõd) p e r a m b u la ç ã o d e um fu g itiv o sem ru m o (Sl 59.9).<br />

1319b TD (nid) m o v im en to tr êm u lo d o s lá b io s (Jó 16.5).<br />

1319c TÍ3D (mãnôd) a b a n o , m e n e io (d a c a b e ç a ) (Sl 44.15, somente).<br />

núd basicam ente indica a ação de ir de um lado para outro. Usa-se a palavra para<br />

referir-se a um m ovim ento físico ou a uma atitude. C f o árabe nãda, “m exer de um lado<br />

para outro” (com o a cabeça de alguém que está caindo de sono). As duas conotações da<br />

palavra ficam visíveis devido a seus paralelos e sinônim os. Primeiro, a palavra é paralela<br />

de nhm , “consolar”, “estar pesaroso por alguém ou por si m esm o” (Is 51.19), e hml,<br />

“poupar”, “ter com paixão de” (Jr 15.5). Segundo, cf. n ã á , “vaguear sem rum o”, “m over-se<br />

com inconstância”, “m enear a cabeça zom beteiram ente” (Gn 4.12). É im portante assinalar<br />

que a raiz às vezes eqüivale ou é sem elhante a nãdad, “fugir em debandada”, por esse<br />

m otivo é paralela de nüs, “fugir” (Jr 4.30), e é contrastada com hãsá, “refugiar-se” (Sl<br />

11.1), e cf. Provérbios 27.8. O verbo ocorre 27 vezes.<br />

O sentido básico, o de vaguear sem rumo ou sem teto, se vê na m aldição que Deus<br />

lançou sobre Caim (Gn 4.12, 14). Ele não foi apenas enviado para longe dos pais, mas<br />

condenado a ser uma pessoa inconstante (nua4) e um errante sem teto (núd). 1 Reis 14.15,<br />

texto que fala de um junco m ovido pela água, deixa claro que esta raiz tem a conotação<br />

de um m ovim ento (peram bulação) sem rumo, para lá e para cá. Outro exem plo é Isaías<br />

24.20, em que a palavra indica o m ovim ento oscilante e instável de um bêbado. Em<br />

Provérbios 26.2 a palavra é paralela do “vôo” de uma ave, tendo assim o significado de um<br />

m ovim ento esvoaçante e sem destino (cf KD, Jr 4.1).<br />

Este m ovim ento de um lado para outro também é típico do aceno com a cabeça, que<br />

é “um sinal da com paixão que se condói com outrem e reconhece a m agnitude do m al” (KD\<br />

Sl 69.20 [21]). N ão é certo que este gesto estivesse sendo indicado sem pre que a raiz fosse<br />

usada, mas a atitude assim sim bolizada seguram ente é refletida no uso desta palavra. O<br />

exílio traz um juízo justo e m erecido sobre Judá, e, por conseguinte, ninguém deveria nem<br />

quereria dem onstrar com paixão a esta nação (Is 51.19; Jr 15.5). Outras nações julgadas<br />

por Deus recebem tratam ento sem elhante, i.e., Deus declara que ninguém deveria nem<br />

quereria dem onstrar com paixão a tal nação (Jr 48.17; Na 3.7). Jerem ias afirm a que será<br />

tão grande o castigo de Judá que de nada adiantará prantear (núd) pelo rei m orto Josias,<br />

em face das calam idades que sobrevirão a seus sucessores (Jr 22.10). Indivíduos com<br />

problem as enorm es são objeto de com paixão (Jó 2.11; 42.11; Sl 69.20 [21]). O aceno com<br />

a cabeça pode ter a conotação de surpresa (Jr 18.16); um aceno ainda mais vigoroso tem<br />

a conotação de rejeição desdenhosa (Jr 48.17; Sl 64.8 [9]; cf. 22.8 [9]) ou de grande pranto<br />

(Jr 31.17 [18]).<br />

Com freqüência o verbo tem o sentido de “voar para longe de” (c f nüs, nãdad). Em<br />

Salm os 11.1 Davi afirm a que Yahweh é o seu refugio e censura seus inim igos por<br />

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