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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1213 n :ç (rn á n â )<br />

1213 "DD (m ã n â ) c o n t a r , e n u m e r a r , r e l a t a r , d e s i g n a r , p r e p a r a r .<br />

Termos Derivados<br />

1213a trm (mã/zâ) p o r ç ã o , p a r t e .<br />

1213b trijO (m ã n e h ) m i n a ,<br />

1213c nab (m õ n e h ) n ú m e r o o u t e m p o c o n t a d o .<br />

1213d tn:p (m en ã t ) p o r ç ã o .<br />

1213e (m en i ) d e u s d e s t i n o .<br />

1213f ]uÇ (m ã n ô n ) t r i s t e z a , m á g o a .<br />

O significado básico nos graus qal e nifal é o de “contar” ou “enumerar”. Os graus<br />

intensivos põem uma ênfase maior na idéia de “determinar” ou “distribuir”, m ã n â ocorre<br />

em paralelo com s ã p a r ( q .v .) . A raiz e seus derivados ocorrem cerca de 55 vezes, sem<br />

contar os seis usos do cognato aramaico r n n a ou m en â .<br />

O uso normal da raiz no qal e no nifal tem que ver com vários tipos de cálculo<br />

aritmético. Pessoas (2 Sm 24.1), dinheiro (2 Rs 12.11), animais (Jr 33.13), estrelas (Sl<br />

147.4), dias (Sl 90.12), pó (Gn 13.16), são computados dessa maneira. Também pode-se<br />

usar m ã n â negativamente, no sentido de um número tão grande que não pode ser<br />

calculado ( e .g ., Gn 13.16; Ec 1.15).<br />

Em duas oportunidades o uso intensivo de “computar” ou “designar um lugar” fica<br />

visível em graus simples. Em Isaías 53.12, destina-se ao Servo um lugar junto aos<br />

transgressores (ara, “foi contado com os transgressores”). Em Isaías 65.12 o profeta faz<br />

um jogo de palavras com o nome m en i , o deus do destino (q .v .\ c f. v. 11), com a promessa<br />

de que Deus “destinará” os idólatras à espada.<br />

A idéia de nomear ou ordenar é comum nos graus intensivos. Duas vezes em Daniel<br />

(1.5, 10) e quatro vezes em Jonas (1.17 12.1]; 4.6-8), objetos — a comida de Daniel, o peixe<br />

de Jonas, a planta, o verme e o vento calmoso — estão debaixo do controle divino. Em<br />

Daniel 1.11 e em 1 Crônicas 9.29, a idéia de níveis hierárquicos de autoridade é<br />

identificada pelo verbo m ã n â , quando se atribuem responsabilidades específicas a homens<br />

e outras criaturas.<br />

Dahood ( P s a l m s 2 : 5 1 - 1 0 0 , A B ), acompanhando o exemplo ugarítico, identifica m n em<br />

Salmos 61.7 [8] e m n w em Jó 7.3 como formas do qal em vez do piei. Ele, entretanto,<br />

mantém o sentido de “nomear” ou “designar” em vez da idéia mais usual no qal, a saber,<br />

de “calcular”. Semelhantemente, em Salmos 68.23 [241, embora a ARC traduza m i n ê h ü<br />

por “nele” (isto é, “no sangue de teus inimigos”), a ARA traz “o seu quinhão”, interpretando<br />

a palavra como procedente desta raiz.<br />

Neste uso de m ã n â pode haver alguma idéia de que a capacidade de contar,<br />

enumerar ou determinar é uma capacidade um tanto quanto misteriosa, especialmente<br />

no caso de números elevados, e de que ela tem origem divina. O papel de Deus em pôr em<br />

ordem o universo e suas criaturas fica visível na referência às estrelas (Sl 147.4) e à<br />

contagem dos descendentes de Abraão (Gn 13.16). A idéia específica transmitida, por<br />

exemplo, pelas passagens de Jonas reflete essa atividade divina.<br />

Esse enfoque ilumina a afirmação encontrada em 1 Crônicas 21.1 de que Satanás<br />

incitou Davi a “contar” (ara, “levantar o censo de”) Israel. Caso a “contagem” seja, na<br />

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