DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

1642 ]QI7 (‘am m õn)
serem sua possessão (Êx 19.5-6). O anjo com o seu nome iria com o povo e o guardaria (Êx
23.20.24). A Josué veio a palavra “como fui com Moisés, assim serei contigo” Josué (Js
1.5). Para Davi Deus disse “fui contigo” (2 Sm 7.9).
Salomão orou sinceramente para que o Senhor estivesse com ele e com Lsrael assim
como tinha estado com Davi (1 Rs 8.57). Por meio de vários meios visíveis, i.e., nuvem,
coluna de fogo e a arca da aliança, o Senhor confirmou sua palavra. Ele esteve com seu
povo. Liderou, susteve e abençoou o povo.
Isaías, dirigindo-se a Acaz, assegurou-lhe que o Deus fiel da aliança estava presente
assim como tinha estado e assim como ainda estaria no Filho encarnado que nasceria da
virgem. Desse modo o relacionamento íntimo passado, presente e futuro da presença de
Deus com o seu povo resume-se no nome Emanuel. (Quanto a uma consideração mais
abrangente do ponto de vista bíblico, cf. E. J. YOUNG, Immanuel, em NBD, p. 556-7; quanto
a uma exposição crítica moderna, cf. C. NORTH, em IBD.)
‘um m â. N o la d o o p o s to a, em o p o s iç ã o a, a o la d o de, bem p o r p e r t o , ta l q u a L Essa
preposição indica a relação de grande proximidade de, ou de posição oposta a. por
exemplo, certas partes do tabernáculo (Êx 25). Simei posicionou-se 'ummâ, “no lado oposto
a”, Davi, e atirou pedras *um m â, “perto de”, Davi (2 Sm 16.13; ARA, respectivamente, “ao
lado de” e “contra”).
B ib lio g r a fia : — TDNT, v. 2, p. 364-9; v. 4, p. 32-7. — THAT, v. 2, p. 290-824. 325-7
G.V.G.
1641 CÇi? dãmam) e s c u r e c e r , o b s c u r e c e r (e.g., Ez 31.8).
1642 ]QJ? (‘am m õn), pQJ? (‘am m ôn) A m o m .
Termo Derivado
1642a (‘am m ônt) a m o n ita .
‘am m ôn. A m om , Esse nome próprio talvez se relacione com a raiz ‘ãm am . Fim ugarítico
as três consoantes ‘m n indicam um uso enfático de “com” ou então o sentido de ‘ comigo”
(UT 19: n? 1 868-9). Mas Gordon (UT 19: n? 1 861) é da opinião de que o n final é um
elemento enfático da preposição ‘im.
O nome revela mais do que um relacionamento consangüíneo. A filha mais nova d
Ló, ao dar ao filho o nome Amom, expressa a relação incestuosa em que ela o concebeu,
..i.e., “um filho com meu pai/povo” (Gn 19.30-38). O AT nada fala da juventude de Amom
nem da de seu primo-irmão, Moabe (que também nasceu de uma relação incestuosa). O
que se sabe é que Israel, durante a Conquista, não teve permissão para molestar ou
atacar os descendentes de Amom nem de lhes tomar os bens por causa da promessa de
Deus ao sobrinho de Abraão, Ló (Nm 21.24; Dt 2.19). Israel tinha de incluir Amom como
seu parente. Tinha de respeitá-lo como um daqueles que tinham um relacionamento
específico com seu pai Abraão. Deus havia-se dado a Amom e aos seus descendentes como
uma bendita possessão. Portanto, não se pode negar os privilégios e responsabilidades de
natureza religiosa que Amom tinha com relação a Israel (e a Moabe).
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