DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

1023 *133 (kápar)
Termo Derivado
1020a '2 3 (kãpãn) fo m e (Jó 5.22; 30.3).
1021 0 2 3 (kps). A c e ita c o m o ra iz de:
1021a 0 '2 3 (kãpís) c a ib r o (d e telh a d o ), viga. Ocorre som ente em Habacuque 2.11.
1022 ^ 2 3 (kpp). A c e ita c o m o r a iz de:
1022a =13 (kap) m ã o (aberta ou virada para cima, de m odo a expor a palma, em
contraste com yad, “m ão” ou “punho”); p a lm a d a m ã o, s o la d o s p é s (Gn
40.11; 2 Rs 4.34; Lv 14.16; Gn 8.9; Js 3.13); p u n h a d o (de com ida, 1 Rs 17.12).
1022b ilS3 (kippâ) ra m o, fo lh a .
k a p . P alm a, d a m ão. kap também é em pregado para designar mãos estendidas em
oração (Êx 19.29; Is 1.15). Pode também referir-se a uma frigideira ou a um utensílio
côncavo (Êx 25.29; Nm 4.7) ou à cavidade de uma atiradeira (1 Sm 25.29). A palavra não
é em pregada tão amplam ente quanto yad e também não tem a variedade de significados
daquele vocábulo (e.g., yad também significa “força”). Em ugarítico usa-se kp para referirse
às mãos amputadas do inimigo, palavra aparentem ente em pregada na contagem de
cadáveres (UT 19: n? 1 286). Este uso hediondo não é claram ente confirm ado no AT, mas
talvez seja esse o sentido em Juizes 8.6, 15.
G.L.A.
1023 “ 3 3 (kãpar) /, fa z e r e x p ia ç ã o , fa z e r r e c o n c ilia ç ã o , p u r ific a r . (Verbo
denom inativo.) Provavelmente deve-se fazer distinção entre esta raiz e kãpar II,
“calafetar com betum e”.
Substantivo de Origem
1023a f*"l23 (kõper) /, r e s g a te , d á d iv a p a r a o b te r fa v o r.
1023b "123 (kippur) e x p ia ç ã o (plural kippurím ), usado especialm ente na
expressão “dia da expiação”.
1023c ^ rn 2 3 (kappõret) p r o p ic ia tó r io , lo c a l d a ex p ia çã o .
A raiz kãpar é usada cerca de 150 vezes. Tem sido objeto de intensos debates. Existe
um a raiz árabe equivalente que significa “cobrir” ou ^ocultar" Com base nessa associação,
existe a suposição de que a palavra hebraica signifique “cobrir o pecado” e, dessa maneira,
aplacar a divindade, fazendo um a expiação (como entendido em BDB). Já se sugeriu que
o ritual veterotestam entário simbolizava o pecado sendo coberto até que fosse tratado de
fato pela expiação por Cristo. Não existe, porém , quase nada que favoreça esse ponto de
vista. A relação com a palavra árabe é tênue, e a raiz hebraica não é em pregada com o
sentido de “cobrir”. O verbo hebraico jam ais é utilizado no grau sim ples (qal), mas
som ente nos graus intensivos derivados. Freqüentem ente esses graus intensivos não
indicam ênfase, mas sim plesm ente que o verbo deriva de um substantivo, cujo significado
é m ais básico para a idéia original.
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