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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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594 ‘mn (hãbal)<br />

Termo Derivado<br />

593a tvílij (hãbõl) penhor, garantia.<br />

Usada três vezes em Ezequiel, esta palavra refere-se a um penhor tomado (ou<br />

registrado) como garantia de um empréstimo. Outra palavra usada para penhor é ‘ê r ã b ô n<br />

(q .v ), que foi transliterada para o grego e aparece no NT grego como a r r a b õ n , “penhor” (Ef<br />

1.14).<br />

Os detalhes da tomada de um penhor não são inteiramente claros. E. A. Speiser, num<br />

artigo muito útil, traça um paralelo próximo entre a lei em Levítico 25.35-54 (Leviticus<br />

and the critics, O r i e n t a l a n d b i b í i c a l s t u d i e s , University of Pennsylvania, 1967, p. 123-42)<br />

e as leis da Mesopotámia. Ele observa que “na Mesopotámia os juros eram cobrados<br />

antecipadamente. O termo técnico para tal dedução adiantada era h ü b u l l u (não um<br />

empréstimo sem juros, como é às vezes erroneamente traduzido, mas empréstimo com<br />

juros previamente deduzidos). Speiser afirma que a passagem de Levítico (que chama o<br />

empréstimo de n e s h e k , q .v .) demonstra que os israelitas ofereciam empréstimos<br />

descontados; se o devedor não pudesse pagar, era tomado como servo como pagamento do<br />

empréstimo. Todavia, a esta altura, já não se cobrariam juros — este segundo tipo de<br />

juros caracterizaria n e s h e k , “usura”. Speiser, seguindo Koschaker, também sugere que a<br />

capa tomada como penhor (Êx 22.26[25J) — ou as sandálias que confirmavam um negócio<br />

(Rt 4.7; Am 2.6) — não servia de penhor do empréstimo, mas de sinal simbólico da<br />

validade da transação. Aparentemente era tomada como prova e depois deveria ser<br />

retornada imediatamente (Of shoes and shekels, id e m , p. 154-5).<br />

C.P.W.<br />

594 (hãbal) III, destruir, estragar; agir corruptamentey ser corrupto,<br />

ofender.<br />

Termo Derivado<br />

594a ^211 (h e b e l) destruição.<br />

O uso principal deste verbo é no piei, significando “arruinar”, “destruir”. No qal o<br />

significado é “agir corruptamente”.<br />

O uso deste verbo no qal, “ser muito mau”, é limitado a Jó 34.31, “ofender”, e<br />

Neemias 1.7, “agir corruptamente”, algo praticado contra Deus em ambas as passagens.<br />

h ã b a l pode ocorrer no nifal em Provérbios 13.13. “ser destruído” ou “trazer sobre si mesmo<br />

destruição”. Alguns, todavia, consideram esta forma derivada de h ã b a l I, “tomar penhor”.<br />

O uso no piei, “destruir” ou “arruinar”, pode ser um sentido intensivo do qal, “agir<br />

corruptamente”. A destruição pode ser executada por Deus (Ec 5.5), por uma nação (Is<br />

13.5), um criminoso ou vilão (Is 32.7), ou pelas “raposinhas que destroem as vinhas” (Ct<br />

2.15). O verbo é usado com o cognato h e b e l, destruição, em Miquéias 2.10.<br />

O pual, “ser destruído”, é usado apenas duas vezes; numa delas há uma referência<br />

ao jugo opressivo da Assíria (Is 10.27), e, na outra, uma reclamação de Jó de que seu<br />

espírito “está quebrado”.<br />

IH.<br />

h e b e l II, “destruição” (Mq 2.10 e possivelmente Jó 21.17), está relacionado a h ã b a l<br />

Na maioria das formas, h ê b e l (veja abaixo) não se distingue de h e b e l, exceto pelo<br />

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