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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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2100 nnn (rãbab)<br />

acadiano; cf. Jerem ias 39.9-10. O termo foi adotado pelos neobabilônios (Dn 1.3), “‘chefe’<br />

dos seus eunucos”, e pelos persas, que os sucederam, “todos os ‘oficiais’ da sua casa” (Et<br />

1.8). N ão há elem entos que indiquem o uso do termo fora do contexto de graduação<br />

hierárquica de origem estrangeira, como em Isaías 36.2, 4, 11, 12, 13, 22; 37.4, 8.<br />

lUm uso interessante do título ocorre em Jeremias 39.3, em que por muito tem po se<br />

entenderam erroneamente os nomes, embora as consoantes tenham sido preservadas com<br />

precisão. A o contrário de seis nomes, como aparece no TM e na a r a, é provável que haja<br />

três nom es e três títulos: 1) Nergal-Sarezer de Sangar (Sangar era a província babilônica<br />

de SinM agir, com assimilação do m); 2) Nebo-Sarsequim , o Rabe-Saris (chefe dos eunucos<br />

ou dos oficiais); 3) Nergal-Sarezer, o Rabe-Mague (um a alta autoridade). Assim o traduz<br />

a BJ; algumas outras traduções (BLH, EP) encontram quatro nomes. R.L.H.]<br />

r õ b . M u ltid ã o , a b u n d â n cia . Em muitos casos esse vocábulo também aparece grafado<br />

com o rôb. E um substantivo masculino, que deriva da raiz verbal sem ítica rbx, em que x<br />

pode ser uma dentre diversas consoantes, dependendo da exata form a morfológica. Em<br />

hebraico a form a primitiva é provavelmente rãbab. rõb aparece 147 vezes no AT. O m aior<br />

número de usos do vocábulo se encontra em 2 Crônicas, em que é utilizado para descrever<br />

as diversas quantidades de material e pessoas (2 Cr 1.15; 2.8; 4.18; et al.). Em alguns<br />

casos uma tradução m elhor de rõb pode ser “longo tem po” (lit. “abundância de dias”; ARA,<br />

“m uitos dias”; Is 24.22). rõb também significa “longo” em “longo cam inho” (Js 9.13). O<br />

sentido da raiz é claro e não oferece maiores dificuldades em nenhuma de suas<br />

ocorrências.<br />

r cb ã b â . D e z m iL Essa raiz também é encontrada em ugarítico na forma rbtlrbbt e<br />

aparece na maiorias das línguas semíticas ocidentais. Uma vez que a ciência da notação<br />

numérica não está bem desenvolvida nos sistemas sem iticos ocidentais de escrita, na<br />

m aioria das vezes r*bãbâ simplesm ente indica um número bastante grande, “uma<br />

m ultidão”. O primeiro uso no AT se encontra em Gênesis 24.60, “Nossa irmã: seja mãe de<br />

m ilhares de ‘dez m ilhares’”. Na estrutura poética paralela hebraica, os números<br />

geralm ente são empregados usando o número na primeira linha e então o número mais<br />

um na segunda linha (Jó 5.19). No entanto, no caso de r*bãbâ, o paralelismo é entre “m il”<br />

e “dez m il”, com o em 1 Samuel 18.7; Salmos 91.7. Em outras passagens usa-se a raiz para<br />

com unicar a imensidão do exército indicado em Números 10.36, “volta, ó Iavé, para as<br />

‘dezenas de m ilhares’ dos milhares de Israel” (lit.). É em pregado sem pre em poesia e<br />

jam ais utilizado como ribbô em enumerações.<br />

r ib b ô . D ez miL Visto que essa raiz, tal com o o ugarítico, deriva da m esm a raiz protohebraica<br />

r*bãbà, mas não aparece antes de 1 Crônicas 29.7, “dez mil dáricos”,<br />

provavelm ente é uma forma tardia de T*bãbâ. Ao contrário desse último vocábulo, ribbô<br />

é muitas vezes em pregado em expressões múltiplas (Sl 68.17 [18]), “vinte m il” (lit. “duas<br />

[o hebraico em prega o dual] dezenas de m ilhares”; Ed 2.64, 69, em que ribbô é escrito com<br />

a adição de um 'aleph, ribbô').<br />

B ib lio g r a fia : — THAT. v. 2, p. 715-25.<br />

W .W.<br />

2100 U r i (rãbab) / / , a tir a r (Gn 49.23; Sl 18.15).<br />

1391<br />

.

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