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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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1898 “ns (tsúr)<br />

inim igo prostrado, como, por exemplo, no tratamento dispensado por Josué aos cinco reis<br />

do sul de Canaã (Js 10.24). O doce sentim ento de reencontro é expresso pelo abraço e pelo<br />

choro ao pescoço (Gn 33.4; 45.14). Em contraste, o orgulhoso pode expressar sua<br />

arrogância com o em pinam ento do pescoço (Sl 75.5 [6]; cf. Jó 15.26, em que “cerviz” [IBB]<br />

tem a conotação de força e arrogância).<br />

O pescoço é considerado um lugar de força, sem dúvida algum a porque os animais<br />

são arreados para o trabalho com um jugo posto sobre o pescoço. Tanto o cavalo quanto<br />

o “leviatã” (IBB; ARA, “crocodilo”) possuem grande força no pescoço (Jó 39.19; 41.1, 22 [14]).<br />

Quando um povo se subm ete à autoridade de um a nação mais poderosa, é descrito com o<br />

o povo que carrega um jugo, um sím bolo da aliança de suserania (Jr 27.8, 12: 28.14). Deus<br />

e seu povo estão presos a tal jugo. Inicialm ente Deus, em sua bondade, poupou Efraim de<br />

ser subm etido ao jugo, mas, por causa de sua rebelião, Efraim teve de se subm eter (Os<br />

10.11; cf. Mq 2.3). Lam entações expressa-o da seguinte maneira: “O ju go das m inhas<br />

transgressões está atado pela sua mão; elas estão entretecidas, subiram sobre o meu<br />

pescoço” (1.14; cf. 5.5). Em contraste, o libertar-se de um governo estrangeiro é descrito<br />

com o a quebra de um jugo. Deus prom eteu quebrar o ju go do cativeiro babilônico (Jr 30.8;<br />

cf. Is 10.27; Gn 27.40). Sem elhantem ente, num antegozo do grande livram ento que o servo<br />

sofredor haveria de conquistar, Isaías exortou: “levanta-te..., ó Jerusalém ; solta-te das<br />

cadeias de teu pescoço” (52.2).<br />

J.E.H.<br />

1898 “FiS (tsúr) II, a ta r , sitia r.<br />

Term os Derivados<br />

1898a fTí2flp (m ãtsôr) c e r c o , trin ch eira .<br />

1898b trn 'S ü (metsürâ) fo r ta leza .<br />

Essa raiz tem o sentido de dar segurança a um objeto valioso, tal com o dinheiro (2<br />

Rs 5.23), sendo sem elhante a tsãrar I (q.v.). Aplicado à ação militar, significa atacar<br />

incansavelm ente a fortaleza inimiga. Faziam -se todos os esforços para cortar as linhas de<br />

suprim entos (especialm ente água, cf. 2 Sm 12.27) que chegavam à cidade e para evitar<br />

que as pessoas escapassem . As táticas incluíam fazer um aterro para chegar ao m uro e<br />

em pregar aríetes e torres para rom per o muro (cf. 2 Sm 20.15; Ez 26.8 e s.). Os m oradores<br />

de um a cidade sitiada sofriam a am eaça tanto da espada quanto da fome, por esse motivo<br />

alguns se rendiam ao inim igo para sair com vida (Jr 21.9). Sob essas condições a<br />

disciplina era mínima, e a tensão dentro da cidade aum entava à m edida que disparavam<br />

os preços de qualquer coisa parecida com com ida (2 Rs 6.25). Os assírios levaram três<br />

anos para capturar Samaria (2 Rs 17.5). Às vezes os exércitos, vitoriosos no cam po de<br />

batalha, eram incapazes de tom ar uma fortaleza (2 Rs 16.5).<br />

A lei proibia que Israel, enquanto sitiava um a cidade, destruísse as árvores frutíferas<br />

(Dt 20.19 e s.).<br />

m ã tsôr. C erco , b a lu a rte , d efesa , sitia d o.<br />

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