DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

1460 *?30 (sgl)
sib lâ . T ra b a lh o fo r ç a d o , tr a n s p o r te d e ca rg a . Palavra usada para referir-se ao
trabalho braçal extenuante e forçado, tal como aquele que foi imposto aos hebreus no
Egito (Êx 1.11, etc.).
sib b õ le t. Pronúncia efraimita da palavra semítica muito comum Sibbõlet, “espiga” (Jó
24.24), ou “corrente de águas” (Sl 69.2 [3]).
O teste feito pelos soldados de Jefté (Jz 12.6) provavelmente gira em torno da
pronúncia do fonem a sh (representado na escrita pela letra shin) em contraste com a do
fonema s (representado na escrita pela letra sin), aqui escrito com s (sam ekh), que é o
fonema mais parecido. Speiser também apontou para a possibilidade de que, nos dias dos
Juizes, o fonema representado na escrita por sh era pronunciado como um t brando (£),
de sorte que a diferença teria sido a pronúncia defeituosa do fonema s como th (E. A.
SPEISER, The shibboleth incident [Judges 12.6], em Oriental and Bibíical Studies,
University o f Pennsylvania, 1967, p. 143-50).
R.D.P.
r t e o (sibbõlet). Veja on!l 458d.
1459 ~3w (sãgad) p r o s tr a r -s e em a d o ra çã o . (Empregado somente em Is 44.15, 17, 19;
46.6).
Um verbo comum em aramaico e possivelmente um empréstimo lingüístico em
hebraico. Parece que a palavra indica uma posição de prostração na oração. O árabe
masgid significa “m esquita”. Quanto a outros vocábulos com o sentido de “curvar-se”, veja
kãra‘.
“1Í3Ç (segôr). Veja o n? 1 462a.
1460 *73C (sgl). A ce ita c o m o ra iz de:
1460a n p p (segullâ) p r o p r ie d a d e , p osse.
O sentido básico deste substantivo é o de “propriedade particular”. Palavra bem
comprovada em hebraico, ugarítico e aramaico. Os vocábulos acadianos sakãlu, “adquirir
propriedade”, e sikiltum, “propriedade (particular)”, também estão, sem dúvida alguma,
relacionados. Conquanto a palavra ocorra apenas oito vezes, está repleta de riquezas
teológicas e espirituais. O escritor de Eclesiastes afirma que o acúmulo dos mais finos e
preciosos bens é pura vaidade (2.8). Aqueles que temem o Senhor tornam-se sua
propriedade particular, dos quais ele jam ais se esquecerá, mesmo naquela hora de grande
juízo (M l 3.16-18).
Israel era a propriedade particular de Deus (Sl 135.4). Moisés lembrou Israel de que
Deus os escolhera e os resgatara da escravidão não devido à bondade de Israel, mas
unicamente porque ele o amava e era fiel às promessas feitas aos patriarcas. Israel devia
refletir a santidade divina e viver de acordo com os mandamentos de Deus (Dt 14.2 e ss.),
refletindo o padrão divino numa vida de aceitação, sem reserva alguma, dos termos da
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