DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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que o local pudesse conter muitas tabuinhas. Mas, talvez o nom e tenha derivado de
posto militar, “cidade do com andante” (apontam entos de classe). R.L.H.J
Foi com o m inistério de Esdras que o ofício de escriba se tornou, pela prim eira v
identificado com os sacerdotes (veja Ed 7; Ne 8; 12.26, 36), em bora tal atividade deva
existido ininterruptam ente antes disso (cf., possivelm ente, Sl 45.1 [21). Com o exílio e
retorno, surgiu entre os sacerdotes uma categoria distinta de pessoas especialistas
sábias que eram não apenas guardiães e m estres da lei mas tam bém seus intérpre
Com o passar do tempo, o grupo passou a ser um a poderosa força sociopolítica e religio
conform e está docum entado nas muitas referências a esses escribas na literat
intertestam entária e no NT.
O substantivo séper, “escrito”, “livro”, veio tam bém a designar docum entos le
im portantes (Dt 24.1, 3; Is 50.1; Jr 3.8) ou cartas oficiais (1 Rs 21.8 e ss.; 2 Rs 19.14;
1.22; Jr 29.1 e ss.). N ão há dúvida de que tais escritos ou livros existiam principaim e
na form a de rolos (e.g., Nm 5.23; Sl 40.7 [81; c f Ilb 10.7; Is 34.4; Ez 2.9), escritos e
colunas (Jr 36.23) e às vezes dos dois lados (Ez 2.9-10; cf. Ap 5.1).
Vários livros são citados no AT com o fonte dos dados do próprio AT: “o livro d
Guerras do SENHOR” (Nm 21.14), “o livro de Jasar” (Js 10.13; 2 S m 1.18; a r a , “livro d:
Justos”), “o livro da história dos reis de Israel” (18 ocorrências), “o livro da história dos
reis de Judá” (15 ocorrências) e os livros de várias histórias de profetas (1 Cr 29.29; 2 Cr
9.20; etc.).
Há m enção a alguns livros que vieram a fazer parte das Escrituras: “o livro da
genealogia de Adão” (Gn 5.1), “um livro” (acerca de Am aleque, Êx 17.14), “o livro da
aliança” (Êx 24.7; 2 Rs 23.2) e o livro da lei do Senhor (Dt 31.24). O hom em deve cantar
em louvor ao Senhor (Sl 79.13) não menos do que a própria natureza (Sl 19.1 (21) e deve
tam bém m ostrar aos outros a glória divina (Sl 96.3). Acima de tudo deve ele contar aos
dem ais acerca da retidão e do poder salvador de Deus (Sl 66.16; 71.15) e da alegria de
viver de acordo com suas ordenanças (Sl 119.13).
Em tudo isso há uma alusão bastante clara à atividade dos escribas, sendo que o fiel
registrava — em cada um de seus pensamentos, palavras e ações — a suficiência do Deus
de sua salvação. A totalidade da sua vida deve ser uma carta viva de Deus para a
hum anidade necessitada (Sl 118.15-17; cf. 2 Co 3.3).
sep ã r. C en so , co n ta g em . Este substantivo é encontrado em 2 Crônicas 2.17 [16) com
referência à contagem que Davi faz dos descendentes dos cananeus naturais da terra que
iriam trabalhar no templo.
sep õ r â , m isp ã r. N ú m ero. Esta última palavra, embora com freqüência usada em
contextos puram ente numéricos, possui alguns outros usos interessantes. M uitas vezes
é em pregada para assinalar a grandeza de Deus: suas m aravilhas não têm núm ero (Jó
5.9; 9.10); seus exércitos são incontáveis (Jó 25.3); som ente ele (cf Gn 15.5) conhece o
número e o nom e das estrelas (Sl 147.4; Is 40.26); no sentido derradeiro, sua eternidade
(Jó 36.26) e o seu entendim ento (Sl 147.5) estão além da capacidade da percepção
humana.
Tam bém se usa m ispãr em alguns contextos negativos. Davi é censurado e seu reino
é atacado por uma peste devido ao seu desejo de saber o número de pessoas sobre quem
governava por motivo de autoglorificação (2 Sm 24.2). [Talvez tenha havido um m otivo
adicional. O vocábulo pãqad, em pregado aqui (2 Sm 24.2, 4), é usado em outras