DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

1996 c»p (gút)
de “presos de esperança” e o convoca a que aguarde a experiência da restauração operada
por Deus (Zc 9.12). Por esse motivo, o próprio lavé é chamado de “esperança de Israel” (Jr
14.8; 17.13; 50.7; cf. Sl 71.5).
Deus revela ter esperança no homem. Ele plantou Israel e o tornou uma vinha
totalmente preparada. A esperança ou propósito divino era que Israel se saísse bem, i.e.,
que desse fruto; isso foi expresso, por meio de parábola, com a referência à colocação de
um lagar na vinha (Is 5.2 e ss.). Entretanto, Israel produziu apenas uvas bravas. Por esse
motivo Deus tinha de julgar o povo com severidade (v. 5 e s.). Mas a sua esperança não
morreu, pois ele planejou uma nova vinha que algum dia fosse produtiva (Is 27.2-6).
qaw. II. L in h a . (Em Sl 19.4 [5] a AEA emenda o texto para “voz”, mas cf. a análise feita
por Dahood em Psalms I, em AB, p. 122.) O vocábulo é empregado cerca de 17 vezes (cf.
Is 18.2, 7, TB). Uma linha é basicamente um cordel de medir. Aparece em paralelo com
“prumo” (Is 28.17). A linha era usada para medir grandes distâncias lineares (e.g., Jr
31.39) e também para medir superfícies redondas (e.g., 1 Rs 7.23); por exemplo, o artífice
que esculpia uma figura humana para ser o seu deus usava a linha para marcar a sua
matéria prima (Is 44.13). lavé descreveu a sua criação da terra em termos de estender
uma linha sobre ela (Jó 38.5), i.e., tudo acerca da constituição da terra esteve sujeito às
minuciosas especificações divinas. Zacarias fala a respeito da reconstrução de Jerusalém,
dizendo que “o cordel será estendido sobre Jerusalém” (Zc 1.16; cf. Is 34.17). Sem dúvida
alguma ele quer dizer que a cidade será uma vez mais dividida em zonas com vistas a
projetos de construção. Muitas vezes a idéia de um cordel de medir tem a conotação de
destruição iminente. O cordel representa justiça (Is 28.17). Visto que o povo ou a nação,
contra que se estendeu o cordel, não alcança o padrão de justiça, incorre em juízo. O
cordel delineia exatamente quem e o que será destruído (cf. Lm 2.8; 2 Rs 21.13). Em
Isaías 34.11 a linha é chamada de “cordel de confusão” (IBB, tôhü), i.e., a terra retorna à
situação caótica descrita em Gênesis 1.
B ib lio g r a fia : — TDNT. v. 4, p. 583-5; v. 6, p. 193-202. — THAT. v. 2, p. 619-28.
J.E.H.
1995 *!"np (qãwâ) II, a ju n ta r. Ocorre no nifal (Jr 3.17; Gn 1.9; Is 60.9).
Termo Derivado
1995a rnpü (miqweh) a ju n ta m en to , r eu n iã o (d e co isa s ) (e.g., Gn 1.10; Êx
7.19).
1996 CDlp (qüt) te r téd io de, en o ja r -s e de.
A raiz denota a profunda reação emocional em que o sujeito sente repulsa pelo objeto
ou deseja destruí-lo. Quanto a sinônimos, veja-se qüts, o equivalente etimológico; cf. a
mesma mudança de ts em tsür, “rocha”, em hebraico, para t em tür, “rocha”, em aramaico.
O vocábulo ocorre sete vezes.
No meio de sua aflição, Jó diz que está tão angustiado e irritado que “tem nojo” da
vida (Jó 10.1; ARA, “ter tédio”; veja-se também a declaração de Rebeca, em Gn 27.46). Davi
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