DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

2268 rTDD (,éãm ah)
Em diversos casos a expressão “para a direita e para a esquerda” aparece nas
Escrituras descrevendo um afastamento do cam inho reto. Assim sendo, no sentido literal,
M oisés, ao conduzir os filhos de Israel à terra prometida, promete ao rei de Hesbom que
Israel permanecerá na estrada e não se desviará “para a direita nem para a esquerda”
(Dt 2.27). Em Deuteronômio 17.20 a palavra aparece com sentido figurado, numa
advertência contra o apartar-se do mandamento divino “quer para a direita quer para a
esquerda”.
As vezes o lado direito é apresentado com o a boa alternativa, enquanto o esquerdo
aparece com o a má. É assim que Eclesiastes 10.2 traz “o coração do sábio se inclina para
o lado direito, mas o do estulto para o da esquerda”. De sem elhante modo, no NT, em
M ateus 25.33, Cristo coloca as boas ovelhas à sua direita, ao passo que os maus cabritos
vão para a sua esquerda!
Entretanto, em alguns casos o lado esquerdo sim plesm ente indica uma outra
alternativa que não o lado direito — sendo igualmente má (Is 9.20 [19], “abocanha à
direita e ainda tem fome, devora à esquerda e não se farta”) ou igualm ente boa (Pv 3.16,
“o alongar-se da vida está na sua mão direita, na sua esquerda riquezas e honra”).
Em hebraico os pontos cardeais são indicados com a pessoa voltada para o lado onde
nasce o sol; por isso stm õ7 também indica o “norte“ (Jó 23.9, BJ), o m esmo ocorrendo com
a raiz árabe shamal. yam tn, “mão direita”, também significa “sul”. E as palavras
traduzidas por “à frente de” e “atrás de” significam, respectivamente, “leste” e “oeste”.
sem ã ’li. E sq u erd o. Esse adjetivo aparece em nove ocasiões, referindo-se àquilo que fica
à esquerda (e.g., 1 Rs 7.21, “a coluna esquerda”).
G.G.C.
2268 nÇÊ? (éãm ah), HPÇ (éãm êah) reg o zija r-se.
Termos Derivados
2268a nDÕ (éãmêah) ju b ila n te , a leg re.
2268b nnoÕ Csimhâ) r e g o z ijo , sa tisfa çã o .
A raiz sãmah denota o estar plenamente alegre ou contente, conforme o indica a
associação desse verbo com os vocábulos “coração” (cf. Êx 4.14; Sl 19.8 [9]; 104.15; 105.3)
e “alm a” (Sl 86.4) e a referência ao brilho dos olhos (Pv 15.30).
Muitos acontecimentos e objetos alegram o homem: o vinho (Sl 104.15; Jz 9.13; Ec
10.19); ungüentos e perfumes (Pv 27.9); um filho sábio (Pv 15.20; 10.1; 27.11); uma
palavra bondosa (Pv 12.25); encontrar um ente querido (Êx 4.14); a lei de Deus (Êx 19.8
[9]); o aum ento numérico dos justos (Pv 29.2); e as festas determinadas por Deus (Ne
12.43; cf. éimhâ). Mas o Senhor e sua salvação são citados com muito m aior freqüência
com o motivo de alegria (2 Cr 20.27; Sl 5.11 [12]; 9.2 [3]; 16.9; 32.11; 40.16 [17]; 63.11 [12];
64.10 [1 1]; 86.4; 90.15; 92.4 [5]). E de fato, a alegria do Senhor é a força do homem
(hedwâ, Ne 8.10). Além disso, muitas dessas passagens instam o homem a partilhar essa
sua alegria. Desse modo Israel é instado a se alegrar com as suas festas e com o seu
santuário central (Dt 12.7; 14.26; 16.11; 26.11; 27.7). A alegria de Israel será completa
com a sua restauração (Sl 14.7; 126.2 [31; Is 9.2; 25.9; 35.10; 51.3, 11; 65.14-19; Zc 2.10
[14]).
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