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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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364 232 (gãitab)<br />

shãbat. Negativamente o verbo refere-se ao fim abrupto e aparentemente definitivo<br />

daquilo que anteriormente existia.<br />

O salmista preocupa-se com o fato de que os homens piedosos deixaram de existir na<br />

terra (Sí 12.1 [2]). Ele ora para que Deus acabe com a impiedade (Sl 7.9 1101) e fica<br />

cogitando se a promessa feita a Abraão foi cancelada definitivamente. Positivamente<br />

gãmar refere-se a como o Senhor completa ou realiza na vida de seus santos tudo aquilo<br />

que ele empreende (Sl 57.2 (3); 13S.8).<br />

Gômer foi o nome da esposa infiel de Oséias (Os 1.3). O relacionamento do profeta<br />

com ela era símbolo do relacionamento de Deus com o volúvel Israel. O filho mais velho<br />

de Jafé também tinha o nome de Gômer, sem dúvida alguma de uma palavra<br />

originariamente não-semítica (Gn 10.2. 3). Seus descendentes são usualmente<br />

identificados com os cimérios, que, no século XVIII a.C., deixaram a regiào ao norte do mar<br />

Negro e entraram para a história. Gômer é mencionada como uma das nações dos<br />

confederados de Gogue na batalha -escatológica contra o povo de Deus cEz 38.6).<br />

B ib lio g r a fia : DahOOD, Mitchell, The root GMR in the Psalms, TS, 14:595-7.<br />

J.E.S.<br />

'2 igan). Veja o n." «367a.<br />

364 213 (gãnab) le v a r e m b o r a , r o u b a r , s a i r fu r tiv a m e n te (A ASV e a RSV traduzem<br />

de forma semelhante, exceto que esta última traz uma vez “lograr” e duas vezes<br />

“enganar”.)<br />

Termos Derivados<br />

364a “ 33? (g n êb â ) r o u b o , c o is a r o u b a d a .<br />

364b 2ZI (garmãb) la d rã o.<br />

Basicamente o verbo significa “tirar aquilo que pertence a outrem sem o<br />

conhecimento ou consentimento deste”. Restringe-se aos atos de roubo feitos ocultamente.<br />

Os verbos relacionados gãjzal e ‘ãshaq enfatizam o aspecto violento de apoderar-se dos<br />

bens dc outrem, gãnab e seus derivados ocorrem aproximadamente 60 vezes.<br />

O oitavo mandamento condena o furto (Êx 20.15; Dt 5.17), o que inclui<br />

arrombamento (Êx 22.2) e rapto (Êx: 21.16). O furto era considerado com o mais profundo<br />

desdém em Israel (Lv 19.11; Jr 2.26; cf. Pv 6.30). Em um caso apenas, gãnab é motivo<br />

de elogio (2 Rs 11.2).<br />

O castigo para o roubo em Israel nào era tão severo como em algumas das nações<br />

vizinhas, onde a punição era a morte. A Lei determinava que o ladrão devolvesse à sua<br />

vítima duas vezes o valor do que ele havia roubado (Êx 22.7). Dessa maneira o ladrão<br />

perdia a exata quantia que ele tinha esperado obter. Os castigos eram dobrados e até<br />

mais do que dobrados, caso o ladrão matasse ou vendesse um animal roubado. Só em caso<br />

de seqüestro (Êx 21.16) ou roubo de “anátema” (IBB, Js 7.11, 25) o ladrão era morto.<br />

gãnab é usado figuradamente para descrever a ação do vento ao arrebatar algo<br />

inesperadamente (Jó 21.18; 27.20). No hitpael usa-se a palavra para descrever<br />

movimentos furtivos de desertores militares (2 Sm 19.4). “Roubar o coração” é uma<br />

expressão idiomática que significa “enganar”. O sentido é corretamente traduzido pela ARA<br />

em Gênesis 31.20, 26, 27 (“lograr”), mas perdido em 2 Samuel 15.6.<br />

J.E.S.<br />

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