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DICIONARIO INTERNACIONAL DO ANTIGO TESTAMENTO

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905 "5p* (yãqar)<br />

seguida, descobre a presença fortalecedora de Deus. Salmos 139.18 exalta a oniprese<br />

de Deus; “quando acordar, eu me satisfarei com a tua semelhança" (Sl 17.15). Nu<br />

ligeira alteração metafórica, Provérbios 6.22 fala da atividade orientadora da lei: “qua<br />

te deitares, te guardará; quando acordares, falará contigo.” O pensamento e claro: De<br />

se revela através da revelação escriturística e não por experiência mística. A mitol<br />

antiga expressa que uma das limitações dos deuses é precisarem dormir, daí<br />

necessidade de gritar para acordá-los. (Cf. o exemplo ugarítico mencionado acima e 1 Rs<br />

18.27.) Vários salmos aludem a isso com referência ao Senhor, por exemplo, Salmos 78.6c<br />

“Então o SENHOR despertou como de um sono, como um valente que grita excitado pelo<br />

vinho.” Do ponto de vista humano, pode-se falar dessa maneira acerca do Senhor, que fica<br />

calado enquanto o pecado e a rebeldia prosseguem sem arrependimento. No entanto, aj<br />

nossa teologia é, isto sim, edificada sobre Salmos 121.3-4: “Não dormitará aquele que<br />

guarda. É certo que não dormita nem dorme o guarda de Israel.”<br />

Finalmente, qíts é empregado quatro vezes com o sentido de “despertar dentre os<br />

mortos”, ou seja, ressuscitar. Antes de Eliseu trazer o filho da sunamita de volta à vida,<br />

Geazi relatou: “O menino não despertou” (2 Rs 4.31).<br />

Jó, num trecho pessimista, fala do homem que se deita e não toma a levantar: “Não<br />

acordará, nem será despertado do seu sono” (Jó 14.12; veja também v. 14). Todavia, Jó<br />

tinha a esperança da ressurreição (19.25; 14.14b (NIV, “até que chegasse a minha<br />

renovação”; cf. MM]; veja hãlap). No apocalipse de Isaías a esperança de ressurreição é<br />

explicitamente declarada com respeito a Judá: “Os vossos mortos e também o meu cadáver<br />

viverão e ressuscitarão; despertai e exultai, os que habitais no pó” (26.19).<br />

E, no entanto, Daniel (12.2) quem apresenta a mais clara expressão da esperança<br />

escatológica da ressurreição: “Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns<br />

para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno.” O NT segue a LXX e usa<br />

egeirõ e exegeirõ para expressar os conceitos literal e figurado de yãqats e qits.<br />

P.R.G.<br />

905 ~lp* (yãqar) ser precioso, valioso, caro, ter em alta conta.<br />

Termos Derivados<br />

905a (yãqãr) precioso.<br />

905b ~".p' (y'qar) preciosidade, honra, esplendor, pompa.<br />

905c "Vp! (yaqqir) muito precioso.<br />

A raiz e seus derivados são empregados 65 vezes. Provém de uma raiz semítica que<br />

transmite a idéia de “pesado”, “honra”, “dignidade”, üm objeto é considerado precioso ou<br />

valioso devido a seu valor intrínseco ou à sua raridade.<br />

Algumas coisas consideradas preciosas sào a sabedoria, que é mais preciosa do que<br />

jóias (Pv 3.15; cf. Jó 28.16), a benignidade de Deus (Sl 36.7 [81), a morte dos santos aos<br />

olhos de Deus (Sl 116.15), os lábios instruídos (Pv 20.15). Quando alguém visita com<br />

pouca freqüência o seu próximo, isso é precioso na verdadeira amizade (Pv 25.17, “não<br />

sejas freqüente”, ARA; lit., “torne raros os teus pés”). Outra coisa preciosa são os<br />

pensamentos de Deus, que são inesgotáveis para o crente (Sl 139.17; cf Jr 15.19). Aqui<br />

o verdadeiro valor reside na qualidade, não na quantidade. De outro lado, a frase<br />

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